Levantadora do Minas e da seleção feminina de vôlei Macris sofreu uma lesão no tornozelo direito durante a fase de grupos das Olimpíadas de Tóquio. Na época,
Redação Publicado em 11/11/2021, às 00h00 - Atualizado às 13h18
Levantadora do Minas e da seleção feminina de vôlei Macris sofreu uma lesão no tornozelo direito durante a fase de grupos das Olimpíadas de Tóquio. Na época, o exame apontou uma entorse, que começou a ser tratada no mesmo dia pelo fisioterapeuta da seleção. Entretanto, ao chegar no Brasil e fazer mais exames já com menos edema no local, a jogadora descobriu que a lesão foi muito pior do que o esperado. Em vez de um ligamento, rompeu três (um completo e dois parciais).
Mesmo depois de mais de cem dias do ocorrido, a camisa 3 ainda não está 100% recuperada. Ela segue em tratamento, enquanto não para para conseguir ajudar o Minas a atingir os seus objetivos.
Macris voltou à quadra cinco dias após a lesão, nas quartas de final das Olimpíadas, em partida disputada contra o Comitê Olímpico Russo. Em setembro, a jogadora continuou em ação com a amarelinha, dessa vez, pelo Sul-Americano. Sem muito tempo para descansar, iniciou a temporada de clubes pelo Minas e já estreou pelo Mineiro em outubro e, em pouco menos de dez dias, jogou três finais contra o Praia Clube (Mineiro, Supercopa e Sul-Americano), nas quais saiu com a segunda colocação em todas. A levantadora diz entender a cobrança da torcida, mas pede um pouco de compreensão pelo momento que várias jogadoras, além dela, estão passando.
– Tem sido uma luta diária, né? Porque nós somos seres humanos, não somos máquina. O nosso corpo cobra toda essa essa exigência física. Nós tivemos um início conturbado aqui no clube. Porque aquilo que a gente sabe que tem que ter paciência para construir o nosso estilo de jogo, que demanda muita sintonia por causa da velocidade, nós não conseguimos dar esse ritmo no início dos campeonatos, porque tiveram vários casos de covid. As meninas ficaram quinze, vinte dias paradas, voltaram logo no início do Campeonato Mineiro. Então, não teve tempo de treino e sem contar que a gente sabe que em alta performance cada pequeno detalhe importa. E o detalhe físico é muito importante – disse a atleta.
Olimpíada cobra um preço
Carol Gattaz, capitã e central do Minas, reconhece que rendimento do time tem sido abaixo do esperado. A jogadora revelou que ela e Macris estão ainda em processo de recuperação da maratona de jogos e treinos que os Jogos Olímpicos exigiram.
– Eu nunca tinha ido para uma Olimpíada. Realmente, é um ano muito pesado, não só fisicamente, mas mentalmente também. A gente sabe o tanto que a gente passou. A gente batalhou muito na Liga das Nações para ter a equipe ideal para as Olimpíadas. A superação, todas as faltas que fizeram: a Macris quando torceu (o tornozelo), a Tandara também que fez muita falta. A gente sabe o tanto que psicologicamente pesa. Quando a gente voltou para o clube, esse cansaço bateu, está batendo, e a gente está recuperando agora. Não é fácil. Depois de Olimpíadas, a gente sabe que a gente cai um pouco, é normal isso, mas a gente tá recuperando. A comissão técnica tem feito um trabalho incrível com a gente, de tentar segurar em alguns jogos para recuperarmos o nosso melhor. Realmente foi muito puxado esse ano.
Melhores momentos: Minas 3 x 0 Vôlei Valinhos, pela Superliga Feminina
Apesar da invencibilidade na Superliga feminina 21/22, o clube mineiro ocupa a vice-liderança da competição, uma vez que derrotou o Fluminense no tie-break e somou dois pontos ao invés de três. No topo da tabela, está o arquirrival Praia Clube, que tem quatro vitórias em quatro partidas disputadas e apenas um set perdido.
Na próxima sexta-feira, o Minas encara o Sesc-Flamengo, no ginásio do Tijuca, a partir das 21h (horário de Brasília). O sportv transmite ao vivo a partida.
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Globo Esporte
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