Melhor ataque da fase de grupos da Eurocopa contra uma seleção que só marcou graças a um único jogador. Assim pode ser resumido o duelo entre Holanda e
Redação Publicado em 27/06/2021, às 00h00 - Atualizado às 15h36
Melhor ataque da fase de grupos da Eurocopa contra uma seleção que só marcou graças a um único jogador. Assim pode ser resumido o duelo entre Holanda e República Tcheca, do goleador Patrick Schick, neste domingo, às 13h (de Brasília), na Arena Puskás, em Budapeste, pelas oitavas de final da competição. Mais tarde, às 16h, Bélgica e Portugal fazem o outro jogo do dia.
O SporTV transmite ao vivo e com exclusividade as duas partidas deste domingo, e o ge acompanha em Tempo Real com vídeos
Líder do Grupo C com 100% de aproveitamento e oito gols marcados (todos de dentro da área, diga-se de passagem), a Holanda vai jogar fora de casa pela primeira vez nesta Euro, uma vez que venceu Áustria, Macedônia do Norte e Ucrânia em Amsterdã. Enquanto isso, a República Tcheca, segunda melhor terceiro lugar na primeira fase (quatro pontos na chave D), busca não depender apenas do atacante Schick, autor de três gols no torneio.
– Se quisermos pensar em avançar, temos que dar 150% de nós. E se algumas atuações individuais puderem ser reproduzidas novamente, como no jogo contra a Escócia, quando Tomas Vaclík e Patrik Schick atuaram de forma brilhante, temos boas chances de vencer – disse Jaroslav Silhavy, técnico da República Tcheca, referindo-se à vitória na estreia.
Do outro lado, o técnico Frank de Boer, apesar de reconhecer um certo favoritismo de sua equipe, pregou humildade.
– Teremos que jogar muito bem se quisermos um bom resultado. Eles mostraram o que podem fazer na fase de grupos. Teremos de trabalhar duro – frisou o treinador da Holanda, que volta a um mata-mata de uma competição de grande porte (Euro ou Copa) após sete anos, desde a terceira colocação no Mundial de 2014 no Brasil.
E se depender do passado, a Holanda não terá realmente vida fácil diante da República Tcheca, que leva vantagem nos duelos ao longo da história. Seja antes ou depois da cisão com a antiga Tchecoslováquia. Ao todo foram 21 jogos, com apenas seis vitórias dos Países Baixos e quatro empates.
E duas dessas 11 derrotas foram em fases eliminatórias. A primeira também em uma oitavas de final como a deste domingo, só que na Copa do Mundo de 1938, quando a Tchecoslováquia venceu por 3 a 0. O outro revés holandês foi na semifinal da Eurocopa de 1976. E esse muito mais doloroso.
Afinal, a Holanda vinha de um vice-campeonato mundial dois anos antes, quando encantou o mundo com o célebre carrossel criado pelo técnico Rinus Mitchell. E que contava com nomes como Cruyff, Neeskens, Rep e muitos outros.
No entanto, quando o jogo estava 1 a 1, a expulsão do craque Neeskens aos 33 minutos do segundo tempo mudou o rumo da semifinal. A Tchecoslováquia, liderada pelo craque Panenka (que viria a criar a cavadinha de pênalti na final diante da Alemanha), entrou para a história ao tirar a grande favorita Holanda da final, ganhando na prorrogação por 2 a 0.
Apenas como República Tcheca, foram 11 confrontos, com três vitórias holandesas e três empates. E a última partida entre ambos, realizada em 2015 pelas eliminatórias da Euro de 2016, triunfo tcheco por 3 a 2. Resultado que foi lembrado pelo craque Memphis Depay, que estava na fatídica partida que acabou atrapalhando a classificação holandesa para a edição anterior do torneio, na França.
– Sei que (a República Tcheca) é muito intensa. Faz um tempo que não os enfrento; acho que 2015 foi a última vez para mim. Mas eles nunca foram um time fácil para jogar contra. Então, você sabe que será difícil. Temos que dar 100% se quisermos vencer. Estamos planejando fazer isso, mas certamente não será fácil.
Confira mais abaixo as prováveis escalações para o duelo da Arena Puskás, em Budapeste. A capital húngara, por sinal, foi notícia por causa de investigações da Uefa contra possíveis atos racistas e homofóbicos nos jogos da Hungria contra França e Portugal, pela fase de grupos. Por causa disso, durante a semana, o meia Wijnaldum, capitão da Holanda, mandou um recado à Uefa.
– Acho que a Uefa deve nos proteger. Neste caso, eles podem parar a partida. Não deve ser da responsabilidade dos jogadores. Ainda não descarto a possibilidade de sair do campo se algo assim (racismo) acontecer – disse Wijnaldum, que vai seguir o exemplo do goleiro Manuel Neuer, capitão da Alemanha, e usar uma braçadeira em apoio à causa LGBTQ+, com a inscrição “One Love” (Um só amor, em português).
Holanda: Stekelenburg; Dumfries, De Ligt, De Vrij, Blind, Van Aanholt; De Jong, De Roon, Wijnaldum; Depay, Malen
República Tcheca: Vaclík; Coufal, Čelůstka, Kalas, Kadeřábek; Souček, Holeš; Masopust, Barák, Jankto; Schick
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Fontes: Ge – Globo Esporte.
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