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Ex-funcionária processa CEO da Riot Games por assédio sexual

Nicolo Laurent, CEO da Riot Games, está sendo processado por uma ex-assistente. Demitida da publisher em julho do ano passado, Sharon O'Donnell foi à justiça

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Redação Publicado em 10/02/2021, às 00h00 - Atualizado às 13h31


Nicolo Laurent, CEO da Riot Games, está sendo processado por uma ex-assistente. Demitida da publisher em julho do ano passado, Sharon O’Donnell foi à justiça norte-americana contra o mandatário e a empresa alegando assédio sexual e descriminação de gênero.

As informações foram divulgadas pelos sites Daily Esports e Vice. As publicações tiveram acesso ao processo, aberto na Superior Court for the State of California, na cidade de Los Angeles, em janeiro.

De acordo com os documentos, Laurent teve um histórico de más condutas sexuais e descriminação de gênero com O’Donnell e outras funcionárias. Com a ex-assistente, o CEO comentou sobre suaa aparência, perguntou sobre roupas íntimas, a chamou para viajar e até a convidou para ter relações sexuais em sua casa, enquanto sua esposa estava fora.

Ainda segundo o processo, as recusas de O’Donnell acabaram prejudicando-a no trabalho até a sua demissão, em julho de 2020. Além das acusações de assédio, a ex-funcionária também está processando a empresa por causas trabalhistas.

Procurada pelas publicações, a Riot afirmou que está investigando o caso, mas manterá o CEO no cargo por enquanto.

– Um dos pilares para dar confiança aos rioters sobre nosso comprometimento com a cultura e a transformação é levar todas as denúncias de assédio ou discriminação muito sério, investigando as acusações e agindo contra qualquer pessoa que possa ter violado nossas políticas – afirmou a empresa, dizendo que um comitê especial foi criado para supervisionar a investigação, conduzida por uma empresa de terceiros, e que o CEO tem colaborado no processo.

Essa não é a primeira vez que a Riot se envolve em polêmicas relacionadas a assédio descriminação de gênero. Nos últimos dois anos, a empresa foi acusada de ter uma cultura machista, o que foi evidenciado em uma passeata de funcionárias mulheres. Um processo sobre essas acusações é movido desde 2019.

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Fonte: GE – Globo Esporte.

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