Em tempos de pandemia, todo cuidado é pouco. A estadia do Palmeiras no Rio de Janeiro para a final da Copa Libertadores, contra o Santos, marcada para este
Redação Publicado em 29/01/2021, às 00h00 - Atualizado às 12h14
Em tempos de pandemia, todo cuidado é pouco. A estadia do Palmeiras no Rio de Janeiro para a final da Copa Libertadores, contra o Santos, marcada para este sábado, às 17h (de Brasília), possui um protocolo rígido definido pela Conmebol e obedecido à risca pela delegação.
Localizado em um hotel na Barra da Tijuca e afastado da praia, ao contrário do Santos, que está hospedado em frente ao mar, o Palmeiras possui um isolamento até natural por conta da localização.
São quase dois quilômetros do Parque Olímpico, local turístico mais próximo. Há tranquilidade e aprovação por parte do clube, que apenas obedeceu à logística da Conmebol.
O ponto negativo da estadia até aqui tem sido o calor. Nos últimos três dias, por volta das 17h (horário de início do duelo no sábado), os termômetros marcavam quase 40ºC. A previsão para a hora da partida no fim de semana é de 37ºC, e a entidade máxima do futebol sul-americano já prevê que o jogo contará com uma parada para reidratação.
Há a preocupação dentro do clube em relação ao clima, embora o próprio Núcleo de Saúde e Performance possua experiência recente em proteger o elenco contra o calor com maiores quantidades de isotônicos e água e a orientação expressa aos atletas para se hidratarem com maior constância nas atividades.
Em Recife, Brasília e Fortaleza, as temperaturas encaradas também foram altas e comparáveis por pessoas do clube em relação à semana decisiva da Libertadores. O Palmeiras, campeão em 1999, busca o segundo troféu do torneio.
Aliás, a programação do clube será seguida à risca pelos atletas em virtude do protocolo. Para sair do hotel, somente com transporte oficial da Conmebol e para as atividades no Rio de Janeiro.
No caso, na quinta, treino no Engenhão. Nesta sexta, reconhecimento do gramado do Maracanã e na sequência novo treino no estádio que é casa do Botafogo.
Visitas de familiares, amigos e assessores estão vetadas por conta do protocolo. Inclusive os convidados dos jogadores e comissão técnica vão se hospedar em outro hotel da capital fluminense. No espaço reservado, apenas a delegação com atletas, funcionários, comissão técnica e diretoria.
Dentro do hotel, o Palmeiras também tenta cumprir um distanciamento recomendado em relação aos outros hóspedes. A delegação está dividida em dois andares anteriormente reservados e só se alimenta no subsolo, em espaço totalmente reservado e sem acesso de turistas e jornalistas.
A academia do hotel, espaço em comum para todos os hóspedes, acabou fechada para os residentes durante boa parte da tarde de quinta e também para parte desta sexta-feira. Os jogadores vão realizar trabalho nos dois dias sob o comando da preparação física.
A estadia no Rio de Janeiro se limita à preparação e à final da Copa Libertadores. A princípio, independentemente do resultado, o Palmeiras volta a São Paulo na noite de sábado, com chegada próximo à virada para domingo.
Com isolamento e tranquilidade, o time chega, disputa o troféu mais cobiçado do continente e volta para casa.
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