No fim de dezembro, o Catania teve a falência decretada, por conta de uma dívida de 56 milhões de euros (cerca de R$ 360 milhões). A notícia envolvendo a
Redação Publicado em 07/01/2022, às 00h00 - Atualizado às 10h39
No fim de dezembro, o Catania teve a falência decretada, por conta de uma dívida de 56 milhões de euros (cerca de R$ 360 milhões). A notícia envolvendo a equipe jogou luz sobre um fenômeno recorrente na Itália: a quebra de clubes de futebol.
Para se ter ideia, sete dos 20 times que disputam a 1ª divisão italiana na atual temporada já faliram pelo menos uma vez desde a década de 1990:
Outro clube conhecido, o Parma, passou por maus bocados há alguns anos. Entre dezembro de 2014 e fevereiro de 2015, foi vendido duas vezes por um euro. Mesmo com as negociações, não escapou da bancarrota.
– A Itália tem regras, uma espécie de fair play financeiro, que são muito rígidas em relação a pagamento de dívidas. Os clubes não podem conviver com atrasos salariais e pendências fiscais – explica Cesar Grafietti, que vive no país europeu e é especialista em gestão e finanças do esporte.
Hoje na 2ª divisão, Parma viveu dias complicados anos atrás — Foto: Reprodução / Instagram
O endurecimento da fiscalização sobre os cofres não é tão recente. Como citou Rodrigo Capelo ao explicar o funcionamento do fair play financeiro, os italianos já tinham legislação sobre o tema desde o início da década de 1980. Na época, o campeonato local retomou força no cenário europeu e passou a atrair grandes jogadores, como Maradona, Zico, Falcão e Platini.
Vale lembrar que, há bastante tempo, as equipes italianas funcionam como clubes-empresas. Grupos ou pessoas específicas têm o poder, e a saúde dos times depende muito do arsenal financeiro de quem está no comando.
– Há cobranças mais fortes em relação a empresas do que a associações sem fins lucrativos, que dificilmente fecham as portas. É muito mais difícil, por exemplo, você exigir que essas associações paguem dívidas. Por isso, elas conseguem se manter, mesmo com situações financeiras graves – afirma Grafietti.
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G1
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