O Brasil não deu a menor chance para a Sérvia neste domingo, no primeiro dos três jogos da semana 3 da Liga das Nações, que está sendo disputada na bolha em
Redação Publicado em 06/06/2021, às 00h00 - Atualizado às 15h34
O Brasil não deu a menor chance para a Sérvia neste domingo, no primeiro dos três jogos da semana 3 da Liga das Nações, que está sendo disputada na bolha em Rimini, na Itália. Com a mesma formação de vitórias anteriores, a seleção brasileira apresentou muito entrosamento e concentração em quadra. Mostrando um ataque eficiente e um sistema defensivo cuidadoso, fez 3 sets a 0 – com parciais de 25/12, 25/14 e 25/13 – e se manteve entre as quatro melhores equipes da competição. A menos de 50 dias dos Jogos Olímpicos de Tóquio, o time de José Roberto Guimarães tem uma cara.
A evolução do Brasil rumo às Olimpíadas de Tóquio pode ser constatada não somente pela repetição da formação inicial, que colabora para o entrosamento, mas pelo ótimo desempenho das jogadoras em quadra. Com Macris, Carol, Carol Gattaz, Gabi, Fê Garay, Tandara e Camila Brait, a seleção brasileira deu mais uma demonstração de força no sistema defensivo, com cobertura atenta e bloqueios que, quando não eram efetivos, forçaram o erro das adversárias. O saque não ajudou tanto contra a Sérvia, que estava desfalcada de suas principais jogadoras.
O ataque foi o grande destaque da partida. Tandara e Fê Garay foram as maiores pontuadoras com 12 e 11, respectivamente. Mas Gabi, assim como as centrais Carol e Carol Gattaz, foram boas opções à Macris durante a partida. Sheilla, Mayany e Adenízia, que foram lançadas em quadra no decorrer do jogo, também apareceram bem na definição das jogadas. No terceiro set, com a vitória encaminhada, o técnico Zé Roberto mudou todo o time e colocou Ana Cristina e Nyeme.
Brasil conquista a sexta vitória na Liga das Nações — Foto: Fivb / Divulgação
A seleção volta à quadra nesta segunda-feira. O time de Zé Roberto vai encarar a Bélgica, às 16h, com transmissão do SporTV2. O ge acompanha tudo em tempo real.
O Brasil, agora, soma seis vitórias e uma derrota, para os Estados Unidos. São 18 pontos no total, com a terceira posição na tabela de classificação geral. A seleção está atrás apenas das americanas e da Turquia. As quatro melhores equipes avançam à fase final.
Absoluta do início ao fim. A seleção brasileira fez um primeiro set perfeito no sistema defensivo e de muita eficiência no ataque. Mais entrosado, por ser o terceiro jogo com a mesma formação, o time fez as melhores opções. Fê Garay e Tandara foram os destaques. Quando entraram na inversão de 5-1, a levantadora Dani Lins e a oposta Sheilla mantiveram o ótimo nível da equipe. No fim da parcial, com a vitória encaminhada, o técnico José Roberto Guimarães lançou a jovem Ana Cristina em quadra. No primeiro contato com a bola, ponto de saque da jogadora de 17 anos. Um erro da Sérvia sacramentou o triunfo do Brasil no set: 25 a 12.
A Sérvia deu indícios de que equilibraria o jogo, mas a sensação durou apenas nos primeiros pontos. Após ótimas jogadas de Tandara e Fê Garay, o Brasil assumiu a liderança do marcador e de lá não saiu mais. O bloqueio apareceu bem com as centrais Carol e Carol Gattaz, forçando as rivais a atacarem por cima. A Sérvia errou bastante, e o segundo set ficou parecido com o anterior. Com a vantagem de 8 pontos, Mayany entrou para o revezamento no meio de rede, mas não obteve o mesmo sucesso das suas companheiras de posição. Dani Lins também fez uma troca simples com Macris e acionou Gabi, que mostrou muito recurso e conseguiu uma boa sequência de pontos. Mas foi de Sheilla o ponto que decretou a vitória do Brasil na parcial: 25 a 14.
Com a vitória encaminhada, o técnico José Roberto Guimarães mexeu na seleção brasileira para o terceiro set. Tirou as titulares, mantendo apenas a ponteira Gabi em quadra. Sheilla foi o destaque da parcial, no ataque e no saque. Com a bicampeã olímpica no serviço, o Brasil colocou 11 a 1 no placar. A Sérvia nada conseguiu criar, assim como nas parciais anteriores. Adenízia e Mayany foram bem no bloqueio, assim como a ponteira Ana Cristina no ataque. Acionada por Dani Lins, ela correspondeu e saiu comemorada pelas companheiras. A líbero Nyeme garantiu o mesmo volume de jogo de Brait. Com bastante tranquilidade, o Brasil fechou o jogo com 25 a 13.
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Fontes: Ge – Globo Esporte.
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