Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional, teria pedido a Yoshihide Suga, primeiro-ministro do Japão, que o país libere torcida nas Olimpíadas
Redação Publicado em 16/07/2021, às 00h00 - Atualizado às 08h13
Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional, teria pedido a Yoshihide Suga, primeiro-ministro do Japão, que o país libere torcida nas Olimpíadas de Tóquio caso a situação da pandemia melhore. As informações são da agência de notícias “Kyodo News”.
O Japão tomou a decisão de vetar o público na maior parte dos eventos das Olimpíadas na última semana, diante do aumento de casos de coronavírus no país. Tóquio entrou em seu quarto estado de emergência na última segunda-feira. O Governo de Tóquio reportou 1.308 novos casos de Covid-19 nesta quinta-feira. O número é o maior desde o dia 21 de janeiro. A oito dias do início das Olimpíadas, a capital japonesa registra mais de mil casos pelo segundo dia seguido.
Nesta sexta-feira, Bach afirmou que o risco de um surto de Covid-19 a partir dos credenciados para os Jogos de Tóquio é “zero”. O dirigente está no Japão desde a semana passada para reuniões e acertos finais antes do megaevento, cuja cerimônia de abertura será realizada no dia 23 no Estádio Olímpico local.
– O risco para os moradores da Vila Olímpica e o risco para o povo japonês é zero – afirmou Bach após encontro com a governadora Yuriko Koike.
A governadora de Tóquio, Yuriko Koike, e Thomas Bach — Foto: Christopher Jue – Pool/Getty Images
O mandatário do COI disse que já foram realizados mais de oito mil testes de detecção de Covid-19. Apenas três casos positivos foram anunciados. Todos eles foram colocados em isolamento. Pessoas próximas a eles, também.
Thomas Bach em parque em Hiroshima — Foto: Eugene Hoshiko – Pool/Getty Images
Ele também visitou um parque na cidade de Hiroshima, atingida por uma bomba atômica durante a Segunda Guerra Mundial. Na solenidade, ele reforçou a “missão de paz do Movimento Olímpico” e pediu solidariedade em um momento em que a humanidade ainda luta para controlar o novo coronavírus.
– Sem solidariedade, não há paz. Os Jogos Olímpicos serão uma luz de esperança para um futuro melhor e mais pacífico – afirmou.
A ida do dirigente à cidade gerou protestos de grupos que querem o cancelamento das Olimpíadas.
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Fontes: Ge – Globo Esporte.
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