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Aston Martin confirma intenção de recorrer da desclassificação de Vettel

A Aston Martin confirmou a intenção de recorrer da desclassificação de Sebastian Vettel do GP da Hungria, realizado no último domingo. Na ocasião, o piloto

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Redação Publicado em 02/08/2021, às 00h00 - Atualizado às 19h04


A Aston Martin confirmou a intenção de recorrer da desclassificação de Sebastian Vettel do GP da Hungria, realizado no último domingo. Na ocasião, o piloto terminou a corrida em segundo após disputa intensa com Esteban Ocon pela liderança, mas acabou excluído do resultado da prova após a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) não ter conseguido extrair a quantidade mínima de combustível prevista no regulamento, que é de um litro, para análises.

– Posso confirmar que temos a intenção de recorrer. Assim que tivemos mais informação e se virmos que há dados para o recurso, vamos fazê-lo. Do contrário, vamos deixar para lá. Mas tempos 96 horas para isso – afirmou o chefe da equipe, Otmar Szafnauer, a “Autosport”.

Vettel se viu obrigado a parar o carro pouco depois da linha de chegada, o que ligou o alerta na FIA, já que este tipo de pane costuma indicar pouco combustível no carro. A Federação diz que só conseguiu retirar cerca de 300 ml do carro de Sebastian, o que seria insuficiente para realizar as análises da substância. Mas a equipe afirma que a parada repentina se deu por uma falha na bomba de combustível, o que também seria a explicação para a FIA não conseguir extrair o litro necessário.

– É o que parece (que a bomba de combustível sofreu uma pane), mas ainda não desmontamos tudo para saber. Mas, por algum motivo, a bomba não estava tirando o combustível do caro – explica.

Ainda segundo a Aston Martin, de acordo com os cálculos da equipe, a previsão era de que houvesse cerca de 1,74 litro (1,44 agora, já que a FIA conseguiu retirar 300 ml). E que pode provar isso usando um dispositivo da própria FIA instalado em cada carro e que serve para monitorar o fluxo de combustível usado na corrida. Assim, a equipe diz que basta subtrair a quantidade de gasolina colocada no carro antes da prova da quantidade aferida pelo dispositivo da FIA.

– Nós registramos o combustível colocado no carro. E o dispositivo obrigatório da FIA faz a medição do combustível usado. Então a diferença entre o que foi colocado, menos o que foi usado, é o que restou de combustível. E é assim que sabemos que lá tem 1,74 l. Temos tudo isso registrado, a FIA sabe o quando usamos, sabe o quanto colocamos no carro e podem checar isso a qualquer momento – diz Szafnauer.

Otmar Szafnauer, chefe da Aston Martin — Foto:  Dan Istitene/Getty Images

Otmar Szafnauer, chefe da Aston Martin — Foto: Dan Istitene/Getty Images

A equipe também quer mostra à FIA que 300 ml são mais do que suficiente para que a Federação realize a amostra do combustível, já que a exigência de um litro foi criada em uma época da F1 com menos sensores e dispositivos de monitoramento.

– Pelos nossos cálculos, deveria haver 1,44 litro no carro após a retirada dos 300 ml. E também queremos mostrar à FIA que 300 ml é o bastante para a análise deles. E essa é a base do recurso

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Fontes: Ge – Globo Esporte.

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