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Após queda do Brasil no handebol, Alexandra decreta aposentadoria

Uma das maiores jogadoras da história do handebol feminino do Brasil, Alexandra Nascimento está pronta para se aposentar. Depois da eliminação da equipe na

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Redação Publicado em 02/08/2021, às 00h00 - Atualizado às 07h30


Uma das maiores jogadoras da história do handebol feminino do Brasil, Alexandra Nascimento está pronta para se aposentar. Depois da eliminação da equipe na fase de grupos das Olimpíadas de Tóquio 2020, a ponta direita de 39 anos apontou para o fim do ciclo com a camisa da seleção brasileira e no esporte. Perguntada sobre Paris 2024, a jogadora indicou que não continuaria no time. Depois, também revelou o desejo de ser mãe.

– As meninas mais novas (vão continuar). Eu não. Fiquei muito feliz de estar aqui. Foi um prêmio ter a oportunidade de jogar a minha quinta Olimpíada. Ajudei na medida do possível, estou feliz, mas a minha caminhada se encerra por aqui, infelizmente sem medalha. É cabeça erguida e as meninas vão continuar – disse Alexandra ao SporTV.

Alê agradece o apoio dos amantes de handebol e diz estar feliz de ter participado até aqui - Olimpíadas de Tóquio

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Na zona mista, a jogadora garantiu que a aposentadoria se dá pelo desejo de se tornar mãe:

– Vou parar de jogar hoje mesmo não é por cansaço nem por não estar rendendo ou por lesão; é porque eu quero ser mãe também. O handebol já me deu tanta coisa e preciso aproveitar para cumprir esse outro sonho. Tentei o sonho da medalha, não veio. Agora é o sonho de ser mãe – declarou Alexandra.

– Isso faz parte de um processo. O atleta sempre tem que estar se reinventando sozinho. Tive cinco anos que estou falando que vou parar de jogar e não consegui, só que agora chegou o momento. Eu também quero ser mãe. Agora que acabaram as Olimpíadas, meu objetivo é realmente me concentrar pensando mais no meu corpo para visualizar a gravidez – disse a jogadora também.

Alexandra deixa tudo igual no placar novamente, 18x18

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Alexandra disputou cinco edições de Jogos Olímpicos (todas desde Atenas 2004) e foi uma das grandes jogadoras que alavancaram o Brasil no cenário internacional do handebol. Com ela no elenco, a seleção conquistou o inédito título mundial em 2013, um ano após ter sido eleita a melhor jogadora do mundo e dois anos depois de o país ter sido sede da competição. Ajudou o Brasil a protagonizar a melhor campanha olímpica da equipe no Rio 2016 (5º lugar). A ponta também acumula cinco medalhas de ouro nos Jogos Pan-Americanos.

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Fontes: Ge – Globo Esporte.

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