Primeira brasileira a disputar uma final em Olimpíadas, Aída dos Santos entrou para o Hall da Fama do Comitê Olímpico do Brasil (COB). Na quinta-feira, aos 84
Redação Publicado em 16/07/2021, às 00h00 - Atualizado às 11h34
Primeira brasileira a disputar uma final em Olimpíadas, Aída dos Santos entrou para o Hall da Fama do Comitê Olímpico do Brasil (COB). Na quinta-feira, aos 84 anos, a ex-atleta do salto em altura recebeu uma homenagem no Rio de Janeiro, eternizando seus pés no espaço que reúne as estrelas da história do esporte nacional.
– Quando entrei para o atletismo nem sabia que tinham competições como Sul-americano e Jogos Olímpicos. Esporte individual tinha que ter índice. Eu não estava com índice. Fui competir por acaso e fiz o resultado. Hoje, os atletas têm psicólogo, nutricionista. Eu viajava de avião da FAB. Melhorou o material humano, mas não os resultados – disse Aída.
Na cerimônia na sede do COB, Aída estava acompanha da filha Valeskinha, campeã olímpica do vôlei em Pequim 2008. Também estavam presente Paulo Wanderley (presidente do COB), Rogério Sampaio (diretor-geral do COB), Isabele Duran (diretora financeira do COB), Ricardo Mathias (diretor administrativo do COB) e Wlamir Campos (presidente da Confederação Brasileira de Atletismo).
– Como mulher negra, e um dos maiores exemplos do Movimento Olímpico, Aída tem uma história que merece ser reverenciada, celebrada e honrada por todas suas lutas, conquistas e glórias. A primeira mulher do Brasil a disputar uma final olímpica e o 4º lugar dela no salto em altura, em Tóquio 1964, obtendo o melhor resultado individual de uma atleta brasileira nos Jogos Olímpicos até Pequim 2008, é, sem dúvidas, motivo de orgulho para todos nós – disse Paulo Wanderley.
Aída disputou as Olimpíadas de Tóquio de 1964 e foi a quarta colocada no salto em altura. Além dela, a turma de 2020 do Hall da Fama do COB conta com Adhemar Ferreira da Silva (atletismo), Aurélio Miguel (judô), Bernard Rajzman (vôlei) Reinaldo Conrad (vela), Sebastián Cuattrin (canoagem velocidade), Tetsuo Okamoto (natação), Wlamir Marques (basquete), Nelson Pessoa (treinador de hipismo saltos) e Mário Jorge Lobo Zagallo (treinador de futebol).
Criado em 2018, o Hall da Fama do COB já havia eternizado Torben Grael (Vela), a dupla Sandra Pires e Jackie Silva (vôlei de praia), Vanderlei Cordeiro de Lima (atletismo), Maria Lenk (natação), Guilherme Paraense (tiro esportivo), João do Pulo (atletismo), Sylvio de Magalhães Padilha (atletismo), Chiaki Ishii (judô), Paula (basquete), Hortência (basquete), Joaquim Cruz (atletismo), Bernardinho (vôlei) e José Roberto Guimarães (vôlei).
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Fontes: Ge – Globo Esporte.
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