Toda vez que alguém do mundo do futebol é positivado de coronavírus, recebo mensagens me perguntando onde anda a tal segurança sanitária que possibilitaria a
Redação Publicado em 07/04/2021, às 00h00 - Atualizado às 18h06
O caso recente do jogo do Grêmio na pré-Libertadores transferido para outra data e país por conta de jogadores gremistas positivados faz voltar uma discussão que sempre é válida, desde que travada com o devido respeito às opiniões que não coincidem e até se confrontam.
Toda vez que alguém do mundo do futebol é positivado de coronavírus, recebo mensagens me perguntando onde anda a tal segurança sanitária que possibilitaria a sequência dos jogos. Respondo que a resposta está na pergunta. São os protocolos estabelecidos, com testagens em número que nenhum outro setor da sociedade alcança, que garantem a identificação do positivado e seu afastamento.
Em paralelo, sempre há chance de o futebol parar caso um governo decida que deve parar. A decisão de um governo legitimamente eleito é, por óbvio, legítima. O que o futebol tem feito no Brasil e no mundo é provar que não existe segurança sanitária absoluta porque nada é absoluto em pandemias, mas existe, sim, a possibilidade de diminuir drasticamente a quantidade de casos e suas consequências.
No universo do futebol, se comparado número de casos, internações e mortes, os números seriam invejados pela sociedade inteira, tão baixos eles são e diante da redução enorme da gravidade de suas consequências. Seria fantástico que a sociedade toda pudesse ter testagem como o futebol de alta performance tem. Não é possível, o que não significa que onde seja possível se faça parar a atividade como se punisse quem investiu na ciência.
Enquanto tudo se discute nestes tempos incertos, o certo é que o Brasil hoje é visto como pária internacional. O Equador não quer brasileiros por lá, lugar nenhum quer. O atraso colossal no combate à pandemia de parte do governo federal somado à ignorância de grande parte da sociedade que se autoriza festas clandestinas e aglomerações explicam a constrangedora situação a que estão submetidos o país e seus habitantes.
Mais do que nunca, no futebol e na vida, é preciso investir na ciência, respeitá-la, tê-la como rainha. Espanha, Inglaterra, Portugal, Itália e Alemanha têm ou tiveram em algum momento níveis de restrição mais rígidos do que o Brasil. Em nenhum destes países, desde que o futebol voltou, a atividade foi paralisada outra vez.
Jogou-se futebol na Europa em meio a lockdown por uma razão acima de todas. O futebol profissional de alta performance alcançou a máxima segurança possível para se manter ativo. Neste ponto, o Brasil não é o país insensível que pratica jogo de bola enquanto o mundo vai na direção contrária. Neste caso específico, o futebol no Brasil alcançou também níveis satisfatórios de segurança sanitária e só por isso eu apoio sua continuidade.
Meu apoio a que o futebol continue não é incondicional, não sou estúpido. É um apoio baseado na mesma ciência que recomenda não às aglomerações e sim ao uso de máscara, álcool em gel e distanciamento social.
Dirigentes de futebol no Brasil e no mundo não mantêm o futebol a qualquer custo. Estão apoiados em consultoria médica e científica que sustenta a posição. Porque mesmo os dirigentes, por mais que possam errar esta ou aquela postura, não são estúpidos de desafiarem a Ciência. Preferiram o caminho certo. Investiram nela.
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Fonte: GE – Globo Esporte.
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