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Vocalista do Parangolé tem irmão morto em operação contra o tráfico de drogas

A tragédia aconteceu na última quinta-feira (18), em Salvador, na Bahia

Tony Salles, marido de Scheila Carvalho e vocalista do Parangolé - Imagem: reprodução/Facebook
Tony Salles, marido de Scheila Carvalho e vocalista do Parangolé - Imagem: reprodução/Facebook

Mateus Omena Publicado em 20/05/2023, às 10h42


Tony Salles, vocalista do Parangolé, está enfrentando um momento difícil devido a uma perda familiar.

O marido de Scheila Carvalho foi informado da morte de Antônio Carlos de Oliveira Santos, conhecido como Coquinho, durante uma ação policial em Salvador (BA) na última quinta-feira (18).

O artista era irmão de Coquinho por parte de pai, no entanto não tinha nenhum laço afetivo e sequer foram criados juntos, segundo informou a assessoria do artista.

Segundo as autoridades, Coquinho era o gerente do tráfico no Rio Sena e fazia a gestão das armas para os ataques contra grupos rivais. O suspeito morreu em confronto com policiais da Coordenação de Operações Especiais (COE).

Os investigadores informaram que Eric Jeferson Santos Souza, mais conhecido como Mad Max, liderança do tráfico de drogas em Rio Sena e na Liberdade, era o principal alvo da operação e também morreu em confronto com a polícia.

“Eric Jeferson Santos Souza, mais conhecido como Mad Max, liderança do tráfico de drogas em Rio Sena e na Liberdade, foi um dos alvos alcançados na Operação Licuri, deflagrada pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), nesta quinta-feira (18), em bairros do Subúrbio Ferroviário de Salvador. Ao resistir ao cumprimento do mandado de prisão, ele foi atingido, encaminhado para o Hospital do Subúrbio, mas não resistiu. Mad Max foi autor e mandante de diversos homicídios.

Na operação, os agentes também localizaram Antônio Carlos de Oliveira Santos, mais conhecido como Coquito ou Coquinho – a referência do nome da operação. Ele é o gerente do tráfico no Rio Sena e fazia a gestão das armas para os ataques contra grupos rivais. O suspeito morreu em confronto com policiais da Coordenação de Operações Especiais (COE).

Oito investigados foram alcançados, sendo dois deles resistentes e seis presos. Foram cumpridos também 30 mandados de busca e apreensão. As armas também foram apreendidas durante a operação e serão periciadas pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT). “Durante a apuração, descobrimos que o grupo estaria comprando armamentos na fronteira do Brasil com o Paraguai. Os alvos alcançados são de altíssima periculosidade e ajudarão o DHPP a desencadear novas investigações sobre o grupo”, explicou a diretora do DHPP, delegada Andréa Ribeiro.

Um dos suspeitos capturados também é investigado pela prática de crimes contra o patrimônio. Ele, que foi preso em Rio Sena, é apontado como integrante de um grupo criminoso que atua furtando celulares em grandes festas, inclusive no Carnaval do Rio de Janeiro. Além de Rio Sena, a Operação Licuri ocorreu nos bairros Curuzu, Alto da Terezinha, Praia Grande, Sete de Abril, Sussuarana, Uruguai, Ilha Amarela, Plataforma, Itapuã, no município de Simões Filho e na cidade de São Paulo.

No episódio, participaram da operação policiais do DHPP, do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP) e da Coordenação de Operações Especiais (COE), além de guarnições da Rondesp, Choque, Bope, Gêmeos e Cipe Polo, da Polícia Militar”.

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