A ex-funcionária, Elizabete Medeiros, apresentou uma ação judicial contra a influenciadora
Manoela Cardozo Publicado em 17/09/2024, às 12h57
A influenciadora digital Virginia Fonseca está sendo processada por sua ex-funcionária, Elizabete Medeiros, que apresentou uma ação judicial contra a empresa Maria's Baby, da qual a influenciadora é sócia.
De acordo com O Dia, na denúncia, Elizabete alega ter trabalhado como vendedora em regime de home office, sem qualquer registro formal ou acesso a direitos trabalhistas. Além disso, a ex-funcionária afirma que o contrato firmado com a empresa não foi cumprido.
Segundo documentos aos quais a coluna teve acesso, Elizabete teria sido contratada em agosto de 2022, e, em setembro do mesmo ano, foi instruída a se mudar de São Paulo para São Carlos por determinação da empresa.
Em outubro, ela constituiu uma MEI (Microempreendedor Individual) para formalizar a prestação de serviços. No entanto, ela afirma que o contrato foi desrespeitado, alegando que chegou a vender produtos sem receber as devidas comissões.
No processo judicial, Elizabete pede o reconhecimento do vínculo empregatício, solicitando que sua Carteira de Trabalho seja devidamente anotada. Ela também requer o pagamento de salários, 13º, férias, FGTS e outras verbas rescisórias. A ex-funcionária também relatou ter enfrentado um ambiente de trabalho hostil e pede indenização por danos morais. No total, a ex-colaboradora solicita uma indenização no valor de R$ 126.330,64.
Em um e-mail anexado ao processo, Elizabete detalhou um episódio que considera particularmente grave: “O que se passou dentro das Marias Baby By Virgínia Fonseca na cidade de São Carlos SP, foi um verdadeiro absurdo. Uma empresa pautada na família cujo os gerentes enclausuraram todas as mulheres da empresa numa sala numa ação violenta de assédio moral, cujo as consequências sinto até a presente data”, declarou.
Por meio de sua defesa, Virginia Fonseca e os demais sócios da empresa negam as acusações. Eles argumentam que Elizabete Medeiros nunca foi funcionária da empresa, mas prestadora de serviços como pessoa jurídica. A empresa também contesta a alegação de que a mudança de cidade foi imposta, alegando que a decisão foi por razões pessoais de Elizabete.
O caso segue na Justiça e ainda não houve uma decisão definitiva. Até o momento, Virginia Fonseca não se manifestou publicamente sobre o processo.
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