Veja o que pode ter causado AVC na modelo que morreu aos 40 anos

Nesta quinta-feira (1), em Taboão da Serra (SP), aconteceu o velório da modelo e jornalista Lygia Fazio, que morreu nesta quarta-feira (31). 

Lygia estava internada há 3 semanas porque sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) no início do mês de maio de 2023. 

Contudo, a saúde de Lygia não era a mesma desde quando aplicou PMMA no bumbum e um silicone industrial, um tipo de plástico contraindicado por cirurgiões estéticos. Está relacionado, inclusive, a problemas de saúde como AVC.

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Ao sofrer complicações por causa das implantações, o que realmente aconteceu é que a substância se espalhou pelo organismo da modelo e, na época, ainda em 2022, gerou mais de 100 dias de internação, além de uma luta constante pela própria vida. 

Naquele tempo, Lygia teve que se submeter a diversascirurgias para retirar a quantidade de PMMA do corpo todo, em cerca de três quilos, devido aos procedimentos estéticos. Estes, por sua vez, são feitos clandestinamente e com material de 'procedência duvidosa'. 

''Esse produto que era silicone industrial misturado com PMMA, começou a se espalhar pelo corpo dela, deu infecção, uma bactéria'', começou a contar uma amiga de profissão da vítima, Meiri Borges.

''E por esses três anos ela tentou a cura, tentou tirar essa substância, mas não saiu por inteiro, e isso gerou muitas infecções, muitos problemas'', completou, de acordo com informações do portal Metrópoles. 

O produto é permitido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apenas para correções volumétricas no corpo de pessoas que sofreram deformações corporais decorrente de sérias doenças. 

Lygia Fazio, aos 40 anos de idade, deixa dois filhos para trás. Ela também era ex-musa do Coritiba e da Acadêmicos do Grande Rio, no Carnaval.