Não há resposta conclusiva, mas estudo mostra que fetos do sexo masculino são mais 'resistentes' do que os femininos
Milleny Ferreira Publicado em 29/10/2023, às 18h33
O Brasil supera com população composta por mulheres, mas já foi comprovado por meio de pesquisas que nascem mais meninos do que meninas, no entanto ao longo da vida, isso se inverte e a população de mulheres eleva aos homens, segundo os dados do Censo 2022, divulgados na sexta-feira (27), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o portal G1, a ciência ainda não tem uma resposta conclusiva para este caso, mas algumas teorias tentam explicar o fenômeno, que é mundial e se mantém há várias décadas. Uma delas é a de que os fetos do sexo masculino tendem a ser mais "resistentes" do que os femininos e, por isso, os meninos são maioria no nascimento.
No entanto, no decorrer dos anos, os homens, especialmente na juventude, morrem mais por causa de fatores externos, como acidentes e violência. Por essa razão é que, a partir dos 24 anos, a população feminina no país passa a ser maioria: são 94,2 homens para cada 100 mulheres.
Durante a gravidez, acontece uma variação cromossômica Y e X presente no esperma, que define o sexo dos bebês, existe em proporção igual. Ou seja, as chances de que seja concebido um homem ou uma mulher são as mesmas.
Por isso, a razão para nascerem mais meninos que meninas pode estar no que acontece no útero.
Foi feita uma pesquisa pelo instituto norte-americano Fresh Pond, do qual participaram pesquisadores da Universidade de Harvard, nos EUA, e de Oxford, na Inglaterra, analisou 140 mil de embriões criados em clínicas de fertilidade, 900 mil amostras de sangue, incluindo com líquido amniótico, e 30 milhões de registros de nascimentos e abortos, principalmente dos EUA e Canadá.
A proporção imparcial entre o sexodos fetos na concepção, o aumento da mortalidade feminina no primeiro trimestre e a mortalidade total durante a gravidez maior entre os bebês mulheres são fundamentais para a compreensão do desenvolvimento humano", diz trecho do estudo.
No entanto, os cientistas, não sabem dizer exatamente as causas disso.
No Brasil, o último levantamento do IBGE que traz dados de nascimento é de 2021 e mostra que, naquele ano, nasceram 1.348.321 homens e 1.287.204 mulheres. Ou seja, nasceram 5% mais homens que mulheres.
Segundo os dados do IBGE, na faixa até os 24 anos de idade, os homens ainda são maioria na população. A partir dessa idade, as mulheres ficam à frente, conforme os seguintes números:
O que explica essa mudança é o fato de que, com o passar dos anos, morrem mais homens que mulheres, especialmente na juventude.
Ainda segundo a pesquisa do IBGE em 2018 mostrou que a chance de um homem morrer entre 20 e 24 anos é 11 vezes maior que a de uma mulher na mesma faixa etária.
As principais causas de morte entre homens jovens e adultos estão relacionadas a acidentes, violência e comportamentos de risco como tabagismo, consumo de álcool em excesso, entre outras causas.
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