Cantora apontou para a importância de Marília Mendonça e outras mulheres no gênero musical
Mateus Omena Publicado em 19/10/2022, às 12h01
Paula Fernandes, 38 anos, revelou recentemente que, apesar do sucesso que conquistou pelo Brasil, ainda sente dificuldades em se firmar na música sertaneja.
De acordo com a cantora, esse universo ainda é bastante dominado por homens, tanto dentro, quanto fora dos palcos. Isso marcou um empecilho para ela no início da carreira.
Em entrevista ao “Splash Entrevista”, do portal UOL, apresentado por Zeca Camargo, Paula afirmou que o gênero evoluiu significativamente com a chegada de artistas como Marília Mendonça e Maraísa, que contribuíram para a formação do "feminejo" e a força da perspectiva das mulheres nas canções sertanejas. Mesmo assim, ela ainda enxerga uma grande resistência conservadora no gênero musical em relação às mulheres.
“Ainda encontramos muitos obstáculos na estrada. A gente nota que a grade de shows está voltando a ser dominada pelos homens e não pode deixar isso acontecer. A gente tem que reagir”, declarou Paula Fernandes.
E criticou: "Caminhamos bastante, mas, como em todos os setores, as coisas ainda não são justas", criticou.
Para a artista, a chegada de novas cantoras no sertanejo, como Lauana Prado, promete mudanças positivas no gênero. "Tem muita gente boa aí. Espero que toquem muito e que a gente volte para os palcos".
Além disso, Paula reforçou que a inovação não pretende tirar oportunidades de ninguém e, muito menos, promover atritos entre homens e mulheres. A proposta é apenas igualdade entre os profissionais.
”A gente não quer o lugar de ninguém, a gente quer igualdade. Ainda tem um chão pela frente. Tem muita gente que ainda olha torto.”
Paula Fernandes está lançando nesta temporada “11:11”, seu novo disco que, segundo ela, é seu trabalho mais autoral, que marca a sua maturidade.
A cantora contou que compôs o projeto nos últimos anos, mas grande parte do trabalho ocorreu durante a pandemia, que também foi um momento no qual ela aproveitou para olhar mais para si mesma.
"Até então, eu nunca tinha parado. Pude ficar um pouco mais comigo, com meus próximos. E isso mudou minha forma de criar", disse.
De acordo com Paula, “11:11" também é resultado de uma mudança de pensamento, na qual ela passou a enxergar a vida com mais leveza. "Antes de fazer sucesso tinha uma rotina mais normal, e retratava minhas vivências nas composições".
“Depois que você entra nessa roda viva, todo mundo te exige um hit o tempo inteiro. Só que você não tem tempo nem de fazer xixi, quanto mais construir um hit”, acrescentou.
Agora, Paula prioriza unir a carreira e os momentos de paz. "Esse período foi muito precioso criativamente. E também de vivência e reflexão".
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