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Hit do Carnaval, 'Lovezinho' é retirada do ar por motivo curioso

Nelly Furtado e a cantora brasileira Treyce agora, travam uma batalha na Justiça

Hit do Carnaval, 'Lovezinho' é retirada do ar após acusação de plágio - Imagem: reprodução
Hit do Carnaval, 'Lovezinho' é retirada do ar após acusação de plágio - Imagem: reprodução

Nathalia Jesus Publicado em 05/05/2023, às 08h58


Um dos maiores hits do Carnaval 2023, a música 'Lovezinho', de Treyce e WK, foi retirada do ar das principais plataformas de streaming, como TikTok, YouTube e Spotify, depois de uma disputa na Justiça pelos direitos autorais da canção.

Após uma tentativa de negociação e desentendimentos sobre os direitos autorais da música entre as duas editoras, Nelly Furtado, responsável pela versão original, e Treyce, intérprete da versão que bombou nas plataformas, nenhuma chegou a um acordo sobre a autoria da produção.

'Lovezinho' viralizou após o influenciador Xurrasco fazer um vídeo dançando a coreografia do hit, que chegou até Nelly Furtado, a cantora por trás da melodia original da música.

Em parceria com Timbaland (51), a canadense foi quem criou o hit dos anos 2000, 'Say It Right', que também foi usado para o refrão da música de Treyce e WK. Apesar de já ter compartilhado um vídeo dançando ao som de Lovezinho, Nelly Furtado não autorizou o uso da melodia previamente, segundo informações da revista Caras.

Por conta do impasse, a editora de Nelly entrou em uma negociação para cobrar os direitos autorais da canção há dois meses. Os editores de 'Lovezinho' teriam oferecido 30% de autoria para Nelly Furtado e os parceiros em 'Say It Right', mas receberam uma contraproposta.

A editora canadense queria 100% dos direitos autorais para os estrangeiros e uma multa no valor de US$ 40 mil - aproximadamente R$ 200 mil - pelo uso não autorizado da melodia da música por Treyce e WK.

Em meio ao trâmite judicial, 'Lovezinho' foi retirada do ar. O editor de Nelly Furtado esclareceu as razões que levaram a atitude radical:

"Não é que não possa ser legalizado. O que a gente não pode aceitar é esse 'vamos conversando' enquanto a música toca e gera dinheiro", explicou José Diamantino.

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