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CHIP CEREBRAL

Elon Musk anuncia 1° implante de chip cerebral em ser humano; entenda como funciona

O anuncio do implante do chip cerebral foi feito nesta segunda-feira (29). O procedimento foi realizado no domingo (28)

O anuncio do implante do chip cerebral foi feito nesta segunda-feira (29). O procedimento foi realizado no domingo (28) - Imagem: Reprodução/Instagram @elon.musk_oficial
O anuncio do implante do chip cerebral foi feito nesta segunda-feira (29). O procedimento foi realizado no domingo (28) - Imagem: Reprodução/Instagram @elon.musk_oficial

Ana Rodrigues Publicado em 30/01/2024, às 07h56


O bilionário Elon Musk, CEO do X (Antigo Twitter), anunciou nesta segunda-feira (29), o primeiro implante do chip cerebral da Neuralink em um ser humano. O dispositivo de interface cérebro-computador (com a sigla em inglês, BCI) tem como objetivo permitir que as pessoas com paralisia controlem equipamentos externos com seus pensamentos.

Segundo a Tilt, Elon Musk informou que o paciente está se recuperando bem. O empresário não deu muitos detalhes sobre a cirurgia, onde disse apenas que o implante foi feito no domingo (28) e o paciente está se recuperando bem. Ele também afirmou que as análises preliminares detectaram sinais "promissores" de atividade neural.

O implante foi colocado cirurgicamente por um robô. O chip foi implantado em uma região do cérebro que controla a intenção de se mover, segundo explicou a Neuralink ano passado.

A Neuralink foi autorizada em 2023 a testar o chip em humanos. A startup anunciou em setembro que pessoas com paralisia causada por uma lesão da medula espinhal cervical ou esclerose lateral amiotrófica (ELA) poderiam se qualificar para o estudo. Porém, a Neuralink não revelou quantos participantes seriam incluídos nos testes, que levarão cerca de seis anos para serem concluídos.

Elon Musk tem grandes ambições para a Neuralink, onde disse que startup facilitaria a inserção de seus chips para tratar doenças como obesidade, autismo, depressão e equizofrenia. Entretanto, o processo é longo: mesmo que o dispositivo se mostre seguro para humanos, levaria mais de uma década para que a empresa obtivesse autorização para uso comercial, de acordo com especialistas.

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