Alunos da rede pública do estado de São Paulo que tiverem com suspeita de ter Covid-19 só serão afastados das aulas se tiverem ao menos dois sintomas da
Redação Publicado em 03/02/2022, às 00h00 - Atualizado às 11h42
Alunos da rede pública do estado de São Paulo que tiverem com suspeita de ter Covid-19 só serão afastados das aulas se tiverem ao menos dois sintomas da doença, como dor de garganta e coriza, conforme informou a Secretaria estadual da Educação.
A norma está prevista em uma resolução da pasta publicada no Diário Oficial do estado em 28 de janeiro. Nesta quarta-feira (2), 3,5 milhões de alunos retornaram às atividades presencialmente. Só na capital paulista são 960 mil e mais 468 mil na região metropolitana.
A volta às aulas presenciais é obrigatória, mas quem tiver pelo menos dois sintomas do coronavírus tem autorização para faltar.
“Pessoas sintomáticas não devem ir à escola. O que é que são pessoas sintomáticas: são dois sintomas. Dois sintomas. Não pode ser: “Ah, eu tô com dor de cabeça, então eu sou sintomático de Covid”. Não, não é. Eu tenho dois sintomas daqueles que são ditos da Covid, aí você não deve ir à escola, obviamente. Especialmente até fazer o exame ou, em caso de isolamento de um caso suspeito que é considerado, sétimo dia já deve retornar. Se ele estiver com sintomas no sétimo dia, ainda não deve retornar e fica até o 10º dia, que aí já pode retornar”, afirmou o secretário estadual da Educação, Rossieli Soares.
O pediatra Renato Kfouri, do departamento de imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria, é contrário à decisão e defende que crianças e funcionários não devam ir à escola se apresentarem um sintoma apenas.
“Não há porque esperar dois ou três sintomas. Sintoma respiratório é igual a caso suspeito. Seja um, sejam dois ou sejam três. Febre, tosse, coriza, dor de garganta, são sinais sugestivos de um quadro viral. E hoje o risco desse quadro viral ser Covid é muito grande”, afirma Kfouri.
Para frequentar as aulas, a vacinação contra a Covid-19 também é obrigatória. O comprovante vai ser exigido a partir do segundo bimestre, que começa em 25 de abril, para dar tempo de concluir a imunização com as duas doses em todas as crianças de 5 a 11 anos.
O aluno que não se vacinar por contraindicação médica tem que apresentar atestado.
Segundo o governo, nenhuma criança será impedida de frequentar as aulas, mas. se em 60 dias a situação não for regularizada, o Conselho Tutelar vai ser comunicado da ausência de imunização.
Todas as regras também devem ser seguidas pelas escolas particulares, conforme a resolução da secretaria.
O Ministério Público instaurou um inquérito para apurar eventual falha ao seguir as normas na rede privada e, para evitar a ocorrência de surto nas escolas e colégios particulares, exige que todos os alunos, funcionários e professores apresentem exame de Covid-19 com resultado negativo, como condição indispensável para comparecimento às aulas e ingresso na escola.
Quem se recusar será afastado por dez dias.
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G1
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