No dia 2 de agosto as aulas nas escolas do ensino médio da rede pública serão suspensas para que os professores discutam e façam sugestões à Base Nacional
Redação Publicado em 26/07/2018, às 00h00 - Atualizado às 16h22
No dia 2 de agosto as aulas nas escolas do ensino médio da rede pública serão suspensas para que os professores discutam e façam sugestões à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do ensino médio. Os docentes das escolas particulares também estão sendo convidados a participar. O movimento chamado de “Dia D” foi lançado nesta terça-feira (24) pelo Ministério da Educação e pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed).
O governo quer envolver os professores no processo de construção da base do ensino médio, iniciado em abril. O documento vai nortear o que deve ser ensinado nas escolas. “Para nós é importante que o professor participe. Nem todos os professores participam das audiências públicas, por isso essa consulta pública é de fundamental importância. […] Quem faz a educação do ensino médio é o professor que está lá na ponta”, afirma Cecilia Motta, presidente do Consed.
A principal polêmica que envolve a base do ensino médio é que o documento inicial apontava que apenas as disciplinas de língua portuguesa e matemática seriam obrigatórias nos três anos do ensino médio e as demais, apareceriam de forma interdisciplinar. Após polêmicas, na semana passada, o ministro da Educação, Rossieli Soares, admitiu que o documento ainda está em debate e vai sofrer mudanças.
A recomendação do Consed é que as escolas se organizem por áreas de conhecimento para fazer as discussões no dia 2 de agosto. “É importante que os professores do ensino médio conheçam o documento e se enxerguem ali, ou então, sugiram o que está faltando caso alguma habilidade não tenha sido contemplada”, diz Cecilia.
Paralelamente à mobilização nacional, ocorrem as audiências públicas nas regiões. No mês de agosto, o calendário prevê encontros em Belém e em Brasília. A audiência que deveria acontecer em São Paulo, no dia 9 de junho, foi cancelada após protesto contrário à reforma do ensino médio.
O presidente do CNE, Eduardo Deschamps, não considera atraso no cronograma – a previsão inicial era de que a base fosse aprovada até o fim do ano. “Estamos dentro do calendário estabelecido pelo CNE lá em abril. Tivemos um percalço, como a situação em São Paulo [o protesto que motivou o cancelamento], mas estamos corrigindo para manter a integridade das demais etapas da escuta.”
As contribuições para a BNCC serão aceitas até o dia 26 de agosto. Depois elas serão tabuladas e encaminhadas ao Conselho Nacional de Educação (CNE), que envia ao MEC. O ministério, então, fará a homologação para que a base se torne norma nacional.
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