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Rumo à autossuficiência: Petrobras intensifica produção e oferta de gás para abastecer o Brasil

Petrobras firma acordos para aumentar fornecimento de gás e diminuir preços no país

Petrobras - Imagem: Divulgação / Agência Petrobras
Petrobras - Imagem: Divulgação / Agência Petrobras

Marina Roveda Publicado em 12/07/2023, às 08h18


A Petrobras, empresa estatal brasileira de petróleo, está negociando sete novos contratos de fornecimento de gás natural para os próximos anos, de acordo com três fontes próximas ao assunto, anunciaram na segunda-feira (10).  A empresa tem como objetivo aumentar o suprimento de gás e reduzir os preços de energia no país.

Os contratos abrangem três projetos de gás, disseram as fontes, e representam o mais recente esforço para reduzir os preços, que estão atualmente em torno de US$ 12 por milhão de BTU.

A petroleira se recusou a comentar.

A empresa está sob pressão do governopara aumentar a produção local de gás e controlar melhor os custos de energia para os consumidores, acrescentaram as fontes, que não estavam autorizadas a falar com a mídia sobre os planos.

Os projetos exigem investimentos de 5,2 bilhões de reais (US$ 1,06 bilhão) e devem entrar em operação entre o próximo ano e 2028.

Um dos projetos, conhecido como Rota 3, espera oferecer 18 milhões de metros cúbicos de gás por dia e entrar em operação em 2024, informou a empresa.

Os outros dois projetos estão programados para começar a produzir em 2028 e estão sendo desenvolvidos em parceria entre a Petrobras e outras empresas. Os dois projetos offshore de águas profundas estão localizados ao largo das costas dos estados de Sergipe e Rio de Janeiro. Eles contarão com gasodutos com capacidade de transporte de 16 milhões a 18 milhões de metros cúbicos por dia.

Os novos contratos de fornecimento de gás seguem outros dois acordos assinados com a Companhia de Gás de Santa Catarina, no valor de cerca de 7,6 bilhões de reais, e com a Copergas, no valor de mais de 6,7 bilhões de reais.

As fontes acrescentaram que os novos projetos de gás não devem resultar em preços significativamente mais baixos, pois também envolvem infraestrutura de águas profundas, que é cara. (1 dólar = 4,8993 reais).

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