Copom reduziu Selic para 12,75% para estimular economia
Marina Roveda Publicado em 21/09/2023, às 08h20
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu a taxa Selic em 0,50 ponto percentual nesta quarta-feira (20). A nova taxa de 12,75% passa a vigorar a partir de quinta-feira (21).
A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira e é o principal instrumento de política monetária utilizado pelo Banco Central para controlar a inflação.
Por afetar todas as taxas de juros no país, como as do cartão de crédito e do cheque especial, a Selic tem um impacto direto no bolso dos consumidores em relação a empréstimos, financiamentos e investimentos financeiros. Com o corte da taxa pelo Banco Central, essas transações deverão ficar mais baratas. Isso estimula o consumo, os investimentos e aquece a economia brasileira de forma geral.
Para dar um exemplo prático, alguém que vá ao banco para simular um empréstimo para comprar um carro pode ver seu plano afetado caso a Selic suba no mês seguinte. O aumento da taxa fará com que as parcelas fiquem mais altas do que o previamente calculado na simulação, levando o consumidor a repensar o empréstimo e a compra.
Quando a Selic está mais baixa, a intenção do Copom é implementar uma política monetária que estimule o consumo e a economia, reduzindo os juros para os consumidores.
Em termos simples, a Selic representa o custo do dinheiro. Se o dinheiro estiver "barato demais", com uma taxa muito baixa, as pessoas tendem a consumir mais do que o normal, o que pode resultar em um aumento generalizado dos preços, ou seja, inflação. A inflação prejudica principalmente os mais pobres, pois eles são os mais impactados pelo aumento de preços.
A decisão sobre o nível da taxa Selic é tomada pelo Copom, composto atualmente por nove economistas que são diretores do Banco Central, além do presidente da instituição. O Comitê se reúne a cada 45 dias.
O Copom tem como objetivo principal se aproximar da meta de inflação, que atualmente é de 3,25% ao ano, com uma margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Portanto, a variação da meta pode variar de 1,75% a 4,75%. Essa meta é estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que atualmente é composto por Fernando Haddad (ministro da Fazenda), Simone Tebet (ministra do Planejamento) e Roberto Campos Neto (presidente do Banco Central).
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