Diário de São Paulo
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Paraguai planeja criar 100 mil postos de trabalho na fronteira com Brasil

Iniciativa visa aproveitar benefícios fiscais em áreas de fronteira; Peña prometeu congelar impostos por 5 anos

Luiz Inácio Lula da Silva e Santiago Peña. - Imagem: Divulgação / Ricardo Stuckert
Luiz Inácio Lula da Silva e Santiago Peña. - Imagem: Divulgação / Ricardo Stuckert

Marina Roveda Publicado em 22/09/2023, às 07h37


O novo presidente do Paraguai, Santiago Peña, anunciou um ambicioso plano para criar cerca de cem mil postos de trabalho na região fronteiriça com o Paraná, um mês após assumir o cargo. O plano visa impulsionar a economia paraguaia e tem como foco a indústria de maquilas, empresas que montam ou processam produtos com peças de outros países, muitas vezes a um custo mais baixo do que no país de origem das peças.

A região escolhida para a criação desses novos empregos é Ciudad del Este, e o governo paraguaio não especificou prazos para alcançar a meta de 100 mil novos postos de trabalho. Atualmente, a indústria maquiladora na região emprega cerca de 25 mil pessoas de forma direta e mais 60 mil indiretamente.

Santiago Peña, economista e ex-ministro da Fazenda, tem como uma de suas principais prioridades a criação de empregos para impulsionar o crescimento econômico do país. Ele também anunciou um plano de congelamento de impostos e enfatizou seu compromisso com a criação de empregos como uma política social fundamental para o Paraguai.

A indústria maquiladora é comumente encontrada em áreas de fronteira de países que oferecem benefícios fiscais, e Peña espera atrair mais investimentos para o Paraguai por meio desse setor. A iniciativa também tem como objetivo fornecer oportunidades de emprego para pessoas em situação de vulnerabilidade, muitas das quais são mulheres.

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