A iniciativa foi aplicada no último domingo (18) na plataforma de mídia social
Mateus Omena Publicado em 19/12/2022, às 17h54
Diante da crise dentro do Twitter, o CEO da mídia social, Elon Musk, decidiu medir o nível de satisfação de seus funcionários e lançou uma enquete no último domingo (18), na qual perguntou se deveria deixar a liderança da companhia.
A votação será encerrada por volta das oito horas desta segunda-feira (19).
Segundo o executivo, a sua permanência ou saída do cargo estaria nas mãos dos funcionários e respeitaria os resultados da pesquisa.
No entanto, Musk não informou quando deixará o cargo se os resultados da pesquisa indicarem que deveria renunciar.
Em declaração a um tribunal de Delaware, nos EUA, em novembro, Musk ressaltou que reduziria seu tempo no Twitter e encontraria um novo líder para administrar a companhia.
A enquete foi aberta após a atualização da política de domingo (18) do Twitter, que proibiu contas criadas exclusivamente com o propósito de promover outras empresas de mídia social e conteúdo que contenha links ou nomes de usuários para plataformas rivais.
No entanto, a iniciativa não teve uma boa repercussão e o bilionário se desculpou em um tweet: “No futuro, haverá uma votação para grandes mudanças nas políticas”.
A mudança que Musk pretendia aplicar poderia afetar o conteúdo de plataformas de mídia social como Meta. O Facebook e Instagram da Meta Platforms, juntamente com Mastodon, Truth Social, Tribel, Nostr e Post, permitindo a postagem de conteúdo cruzado, disse o suporte do Twitter em um tweet.
A plataforma de vídeo curta TikTok, de propriedade da chinesa ByteDance Ltd, não foi incluída na lista.
Entre outras iniciativas polêmicas, houve também a dissolução do Conselho de Confiança e Segurança do Twitter, um grupo voluntário formado em 2016 para aconselhar a plataforma de mídia social em suas decisões.
Desde que assumiu a chefia da rede social, Musk também demitiu a alta administração e dispensou cerca de metade de sua força de trabalho. Ele também suspendeu as contas de vários jornalistas por causa de uma polêmica sobre a publicação de dados públicos sobre o avião do bilionário.
Após receber duras críticas de funcionários do governo, o magnata voltou atrás e estabeleceu as contas. Alguns grupos de defesa e organizações jornalísticas o acusaram de colocar em risco a liberdade de imprensa.
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