Bilhões de reais serão aplicados para fortalecer o setor da saúde
Sabrina Oliveira Publicado em 15/08/2024, às 09h52
Em uma iniciativa que promete reconfigurar o panorama da saúde no Brasil, o governo federal, em parceria com empresas do complexo econômico-industrial da saúde, anunciou um ambicioso pacote de investimentos que totaliza R$57,4 bilhões. Essa medida, revelada durante uma cerimônia no Palácio do Planalto nesta quarta-feira (14), marca um passo significativo na busca pela soberania nacional em um setor vital.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfatizou a importância dessa ação para fortalecer a indústria nacional e reduzir a dependência de importações:
O Brasil tem potencial para ser autossuficiente e oferecer o melhor ao seu povo. Estamos caminhando para um futuro onde o SUS será cada vez mais robusto, refletindo o nosso compromisso com a saúde pública," declarou o presidente.
O foco principal dos investimentos é a ampliação da produção nacional de medicamentos e produtos de saúde. A meta estabelecida é suprir, com a indústria local, 70% das necessidades do país até 2033. Atualmente, apenas 45% desses produtos são fabricados em território nacional, um percentual que o governo pretende elevar para 50% já nos próximos dois anos, segundo o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin.
A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, destacou que a pandemia de COVID-19 evidenciou a vulnerabilidade do Brasil em relação à dependência de insumos importados, reforçando a urgência de fortalecer a produção interna. “Vivenciamos na pele os desafios de depender do exterior para suprir nossas necessidades. Agora, estamos dando um passo decisivo para assegurar que isso não aconteça novamente”, afirmou.
Do montante total, R$16,4 bilhões serão financiados por fontes públicas, incluindo o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Saúde, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Além disso, empresas do setor, como as representadas pelo Grupo FarmaBrasil e outras entidades, comprometem-se com aportes significativos que somam R$39,5 bilhões.
Esses recursos serão direcionados à construção de novas plantas industriais, ampliação da capacidade produtiva de insumos e ao desenvolvimento de novas tecnologias. Um dos destaques é o Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde (CIBS), que receberá R$ 6 bilhões para ampliar a produção de vacinas e biofármacos, com uma capacidade estimada de 120 milhões de frascos por ano, destinados prioritariamente ao Sistema Único de Saúde (SUS).
O presidente do BNDES, Aloízio Mercadante, ressaltou a importância estratégica desse setor para a economia brasileira, que representa cerca de 9% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. "Fortalecer a indústria de saúde não é apenas uma questão econômica, mas de qualidade de vida para a população. Precisamos reduzir nosso déficit comercial e aumentar nossa competitividade," afirmou Mercadante.
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