Governo tem trabalhado com expectativa de discutir reforma mais ampla do Imposto de Renda em 2024
Vitória Tedeschi Publicado em 13/01/2024, às 12h29
Na última sexta-feira (12), foi divulgado um estudo do Sindicato dos Auditores da Receita Federal (Sindifisco) que revelou que se a tabela do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) fosse corrigida, considerando o acumulado da inflação desde 1996, cerca de 29,1 milhões de contribuintes estariam isentos.
Isso porque, de acordo com o g1, existe uma defasagem na tabela do IRPF no Brasil, que, pelos cálculos da entidade, chegou a 149,56%. Para calcular esse valor, o Sindicato considerou a inflação do ano passado, que foi de 4,62%, conforme dados do IBGE.
Apesar do governo tenha ampliado a faixa de isenção para aqueles que recebem até dois salários mínimos, as outras faixas não foram corrigidas. Essa falta de atualização resulta em um aumento do número de pessoas sujeitas ao pagamento do imposto de renda.
Vale citar que, atualmente, o limite de isenção é para aqueles que recebem até R$ 2.112,00. Caso o governo tivesse corrigido integralmente esse limite, apenas quem ganhasse mais de R$ 4.899,69 estaria sujeito ao imposto de renda, conforme projeção do Sindifisco.
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