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DESEMPREGO

Desemprego no Brasil atinge menor marca desde 2012

Índice é o menor para um trimestre encerrado em julho desde 2012, segundo IBGE

Recuperação do mercado de trabalho se reflete na menor taxa de desocupação em 12 anos. - Imagem: Reprodução / Freepik
Recuperação do mercado de trabalho se reflete na menor taxa de desocupação em 12 anos. - Imagem: Reprodução / Freepik

Sabrina Oliveira Publicado em 30/08/2024, às 13h28


O mercado de trabalho brasileiro apresentou sinais positivos no trimestre encerrado em julho, com a taxa de desemprego caindo para 6,8%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este índice é o menor para um trimestre terminado em julho desde o início da série histórica, em 2012, superando as expectativas de muitos analistas econômicos. No mesmo período do ano passado, a taxa de desemprego estava em 7,9%, e no trimestre encerrado em abril deste ano, o índice era de 7,5%.

A população desocupada, ou seja, pessoas que estão buscando emprego, mas ainda não conseguiram, ficou em 7,4 milhões. Este é o menor número registrado para o período desde o início da série histórica. Em comparação com o trimestre encerrado em abril, houve uma redução de 9,5% no número de desempregados, o que representa 783 mil pessoas a menos. Em relação a julho do ano passado, a queda foi ainda maior, de 12,8%, com 1,1 milhão de pessoas a menos buscando emprego.

Além disso, a população ocupada, que inclui todos aqueles que estão trabalhando, alcançou 102 milhões de pessoas, o maior número registrado para um trimestre encerrado em julho desde 2012. Este aumento representa um crescimento de 1,2% em comparação ao trimestre anterior, o que significa que 1,2 milhão de pessoas a mais encontraram emprego. Em relação ao mesmo período do ano passado, o aumento foi de 2,7%, ou 2,7 milhões de novos trabalhadores empregados.

O rendimento real médio dos trabalhadores, que representa o valor ajustado pela inflação que eles efetivamente recebem, permaneceu estável em R$ 3.206 durante o trimestre. No entanto, em relação ao ano anterior, houve um crescimento de 4,8% nos rendimentos, indicando um aumento no poder de compra dos brasileiros. A massa de rendimento real habitual, que é o total de renda gerada pelo trabalho, atingiu R$ 322,4 bilhões, apresentando um crescimento de 1,9% em relação ao trimestre anterior e de 7,9% no comparativo anual.

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