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Economia

Aneel decide manter bandeira tarifária verde em maio; entenda

Esta é a vigésima quinta vez consecutiva que o país mantém a bandeira verde

Aneel decide manter bandeira tarifária verde em maio; entenda - Imagem: reprodução Twitter@ANEEL_govbr
Aneel decide manter bandeira tarifária verde em maio; entenda - Imagem: reprodução Twitter@ANEEL_govbr

Lillia Soares Publicado em 27/04/2024, às 17h01


Nesta sexta-feira (26), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que em maio a bandeira tarifária continuará verde. Isso significa que os consumidores não terão que pagar nenhum valor adicional em suas contas de luz.

Conforme informações do portal CNN, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) explicou que, devido às boas condições de produção de energia, a bandeira tarifária deve continuar verde até o final do ano. Isso significa que não haverá custos extras na conta de luz para os consumidores.

Além disso, esta é a vigésima quinta vez consecutiva que o país mantém a bandeira verde, desde que a escassez de água, que ocorreu entre setembro de 2021 e abril de 2022, chegou ao fim.

As bandeiras tarifárias, criadas em 2015 pela Aneel, mostram os custos da geração de energia elétrica. Elas têm diferentes níveis e indicam quanto custa para o sistema nacional produzir a energia usada em residências, comércios e indústrias. Quando a conta de luz é calculada com a bandeira verde, não há cobrança extra. Porém, nas bandeiras amarela ou vermelha, há um acréscimo a cada 100 kWh consumidos.

Em março, a Aneel aprovou uma redução nos custos das bandeiras tarifárias. Isso aconteceu porque as condições de chuva estão boas, há muita energia renovável disponível no país e os preços dos combustíveis fósseis no mercado internacional diminuíram, de acordo com a agência reguladora.

Vale ressaltar que a decisão determinou uma redução significativa nos custos das bandeiras tarifárias. Para a bandeira amarela, o valor caiu quase 37%, passando de R$2,989 por kWh para R$1,885 por kWh. Na bandeira vermelha, o patamar 1 teve uma queda de 31,3%, indo de R$ 6,50 por kWh para R$ 4,463 por kWh, enquanto o patamar 2 diminuiu quase 20%, de R$ 9,795 por kWh para R$ 7,877 por kWh.

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