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7,5% das vagas anunciadas no Brasil no 1º semestre ofereceram licença-paternidade, aponta Catho

Levantamento realizado pela plataforma Catho aponta que apenas 7,5% das vagas anunciadas no Brasil no primeiro semestre deste ano ofereceram

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Redação Publicado em 08/08/2021, às 00h00 - Atualizado às 09h41


Levantamento realizado pela plataforma Catho aponta que apenas 7,5% das vagas anunciadas no Brasil no primeiro semestre deste ano ofereceram licença-paternidade no pacote de benefícios.

O estudo apontou também que as áreas que mais disponibilizaram oportunidades com esse benefício foram informática (18%), administração (16%) e comércio (10%).

Neste universo, os cargos que anunciaram um tempo maior para os pais ficarem com os filhos foram administradores comerciais, técnicos em informática, especialistas em TI, engenheiros da computação e financistas/administradores.

“As empresas estão entendendo a necessidade do vínculo entre pai e filho e oferecendo, mesmo que a passos curtos, vagas com licença-paternidade mais longa. Esse movimento é um importante passo para que a sociedade entenda a necessidade da responsabilidade compartilhada entre pai e mãe”, explica Patricia Suzuki, diretora de recursos humanos da Catho.

Legislação trabalhista

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) garante um afastamento de 5 dias do pai trabalhador após o nascimento do filho. O período sobe para 20 dias no caso de empresas que tenham aderido ao Programa Empresa Cidadã, do governo federal.

A lei prevê quatro meses de licença do trabalho para as mães, aumentado para 6 meses a partir da adesão da empresa ao programa do governo federal.

Uma forma de ampliar o direito paterno é por meio da negociação de acordos trabalhistas entre os sindicatos e as empresas. Já a Lei 8.213/1991 permite ainda que, no caso do falecimento da mãe, o pai assuma o direito à licença de quatro meses.

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Fontes: G1 – Globo.

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