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Santos alega “movimentos estranhos” no cadastro de sócios e quer abertura de inquérito policial

A diretoria do Santos divulgou nesta sexta-feira que encontrou possíveis irregularidades no cadastro dos sócios. Em nota, o clube cita que mais de 500 nomes

Santos alega “movimentos estranhos” no cadastro de sócios e quer abertura de inquérito policial
Santos alega “movimentos estranhos” no cadastro de sócios e quer abertura de inquérito policial

Redação Publicado em 21/09/2018, às 00h00 - Atualizado às 14h42


Em nota, diretoria diz que mais de 500 nomes estão em condições suspeitas. Associados decidem futuro do presidente José Carlos Peres no dia 29 de setembro

A diretoria do Santos divulgou nesta sexta-feira que encontrou possíveis irregularidades no cadastro dos sócios. Em nota, o clube cita que mais de 500 nomes estão em condições suspeitas e diz que pedirá a abertura de inquérito policial.

No próximo dia 29 de setembro, em assembleia geral, os associados do Santos decidirão se o presidente José Carlos Peres continuará no cargo.

De acordo com a direção, dois “movimentos estranhos” foram percebidos no cadastro dos associados nesta semana com a intenção de permitir a participação de pessoas que não poderiam votar.

Veja a nota abaixo:

“O Santos FC faz questão de manter a transparência com o torcedor para comunicar que lamentavelmente dois movimentos estranhos foram percebidos no cadastro dos sócios, visando dar possibilidade de votos a pessoas que não a tinham.

Ambos os movimentos foram descobertos essa semana, analisados com cuidado e serão entregues à polícia civil de Santos na manhã desta sexta-feira.

No total, mais de 500 nomes estão em condições suspeitas, e por isso a direção do Clube, com todas as provas e testemunhas, irá pedir abertura de inquérito policial para apurar a possível prática dos delitos de estelionato e falsidade ideológica.

Todos os procedimentos para manter e preservar a lisura da votação estão sendo feitos. Não com a intenção de ver um dos lados vencedor, mas apenas para que o resultado da urna seja, de fato, a decisão real do associado santista. E não de sistema que tenta tomar o poder das formas mais espúrias possíveis como fraude, estelionato, intimidações e pagamento em escala de sócios inadimplentes”.

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