Reivindicações incluem reajuste salarial e equiparação de benefícios
Gabrielly Bento Publicado em 13/04/2024, às 12h14
Após aprovarem a deflagração de greve, professores e servidores de diversas universidades e institutos federais em todo o país iniciarão paralisação das atividades a partir de segunda-feira, dia 15 de abril de 2024.
A greve, que tem como objetivo principal pressionar o governo federal por reajuste salarial, melhores condições de trabalho e equiparação dos benefícios aos dos servidores do Legislativo e Judiciário, deve afetar o andamento das aulas, pesquisas e demais serviços prestados pelas instituições.
Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, a categoria docente das instituições federais reivindica um reajuste salarial de 22%, dividido em três parcelas iguais de 7,06% ao longo dos anos de 2024, 2025 e 2026. Por outro lado, os servidores técnico-administrativos pedem por um aumento de 34%, dividido da mesma forma.
A proposta visa recuperar perdas salariais acumuladas desde 2016, durante o governo do ex-presidente Michel Temer, até dezembro de 2023, além de considerar as projeções inflacionárias para os próximos dois anos.
Em contrapartida às reivindicações de reajuste salarial, o governo federal apresenta a proposta de congelamento em 2024. No entanto, como contraproposta, oferece o aumento de diversos benefícios e auxílios destinados aos servidores públicos.
O principal destaque é o reajuste de 52% no valor do auxílio-alimentação, que passaria de R$ 658 para R$ 1.000. Além disso, o governo propõe reajustar em 51% os valores do auxílio-creche e do auxílio-saúde para todos os servidores públicos federais em atividade.
"Apenas o aumento do auxílio-alimentação resultaria em ganho de renda de mais de 4,5% para mais de 200 mil servidores ativos - que são os que ganham até R$ 9 mil mensais", reforça o Ministério de Gestão e Inovação.
O governo até apresentou uma alternativa que incluía dois reajustes salariais de 4,5%, um em 2025 e outro em 2026. Essa proposta, quando somada aos 9% de reajuste concedidos em 2023, totalizaria uma recomposição salarial de 19%, superando a inflação projetada para o período.
No entanto, a proposta dos dois reajustes de 4,5% foi rechaçada pelo sindicato dos servidores, que insiste na necessidade de recomposição salarial já em 2024.
Leia também
Mãe denuncia estupro coletivo contra filha de 13 anos
Suposto vídeo de Mel Maia fazendo sexo com traficante cai na rede e atriz se manifesta
Vila Mariana vira modelo de segurança em São Paulo com o programa Vizinhança Solidária
ONLYFANS - 7 famosas que entraram na rede de conteúdo adulto para ganhar dinheiro!
Estudante de 13 anos é esfaqueada pelas costas durante trajeto para a escola em Barueri
Céline Dion encerra a abertura das Olimpíadas de Paris
Saiba quem foram os três porta-bandeiras do Brasil nas Olimpíadas de Paris
Lençóis Maranhenses viram Patrimônio da Humanidade; entenda
Prouni: inscrições para segundo semestre de 2024 encerram nesta sexta
Ataque na França marca o dia de abertura das Olimpíadas