A Prefeitura de São Paulo confirmou na noite desta sexta-feira (17) a transmissão comunitária da variante ômicron da Covid-19 na cidade.
Redação Publicado em 18/12/2021, às 00h00 - Atualizado às 10h33
A Prefeitura de São Paulo confirmou na noite desta sexta-feira (17) a transmissão comunitária da variante ômicron da Covid-19 na cidade.
Três novos casos de ômicron – duas mulheres (de 22 e 65 anos) e um homem de 30 anos – foram confirmados e não estão relacionados com o primeiro caso registrado da variante no país, de um paciente de 67 anos. Nenhum desses três dos novos casos teve contato com outras pessoas vindas do exterior.
Agora, a capital soma 13 identificados da nova variante. Todos os pacientes estão sendo acompanhados por profissionais da saúde municipal e estão com sintomas leves, cumprindo a quarentena em casa.
Na quinta-feira (16), o secretário municipal da Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, afirmou que a gestão municipal também investiga os participantes de uma festa que um paciente com a variante ômicron da Covid-19 frequentou antes de descobrir que estava com a doença.
De acordo com o secretário, dos 90 participantes monitorados, 22 deles testaram positivo para a Covid e aguardam o sequenciamento genético para saber se se trata da nova variante.
“Nós fizemos um primeiro monitoramento de nove pessoas que tiveram contato com aquela pessoa. Dessas nove, sete tiveram sequenciamento positivo para a variante ômicron. Das 90 pessoas que nós estamos acompanhando, 22 testaram positivo para a Covid. Elas passam bem, não estão sintomáticos. O sequenciamento genômico desses 22 casos está em curso neste momento para que a gente possa apresentar o resultado”, disse o secretário.
Ômicron: o que se sabe sobre nova variante detectada na África do Sul
O sequenciamento dos exames desses 22 pacientes que testaram positivo está sendo feito pelo Hospital Albert Einstein, na Zona Sul, e deve ficar pronto nos próximos dias.
Com isso, a secretaria ainda não sabe se essas pessoas positivadas contraíram ou não a nova variante.
“Enquanto isso, a Secretaria municipal da Saúde continua monitorando e busca o rastreamento das demais pessoas que participaram dessa festa para fazermos a testagem para a Covid-19. Na área [onde aconteceu a festa] nós temos uma unidade básica de saúde, que está fazendo a testagem dessas pessoas. Às vezes elas não testam positivo, mas os sintomas aparecem depois. E a gente faz esse acompanhamento no período de 15 dias”, afirmou Aparecido.
A cidade de São Paulo já tem dez casos confirmados da ômicron, e o episódio da festa, segundo o secretário, acende o sinal de alerta para que as pessoas evitem aglomerações e festas durante o final do ano.
“A pandemia não passou. Ainda há a necessidade do uso das máscara e evitar as aglomerações. É importante também participar de eventos familiares onde todas as pessoas estejam vacinadas e apresentem o passaporte da vacina”, declarou.
Funcionária mede temperatura de passageiro no aeroporto de Congonhas, em São Paulo — Foto: REUTERS/Amanda Perobelli
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G1
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