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Netflix ensaia cobrar por 'ponto físico' na América Latina; entenda

Medida polêmica que encarece ainda mais a assinatura já cobrada em outros países da América Latina

Cobrança adicional mira nos usuários que dividem assinatura - Imagem: Freepik
Cobrança adicional mira nos usuários que dividem assinatura - Imagem: Freepik

João Perossi Publicado em 19/07/2022, às 08h10


Novidade polêmica. O serviço de streaming Netflix anunciou nessa segunda-feira (19) uma medida para encarecer a cobrança em países da América Latina, onde a prática de dividir assinaturas parece ser mais frequente.

Os assinantes da Argentina, República Dominicana, Honduras e El Salvador passam a pagar um adicional, que varia entre 1,70 e 3 dólares, por cada endereço físico adicional utilizado por uma mesma conta, até num máximo de 3. Chile, Costa Rica e Peru já fazem o pagamento adicional desde março.

Na prática a medida encarece o preço para aqueles que dividem uma mesma assinatura entre dois ou mais lares. Vale lembrar que o número de telas simultâneas já é um limitador nesse aspecto, já que planos com mais de duas telas encarecem também a cobrança.

Procurada no Brasil, a Netflix respondeu que "o Brasil não está na lista de países em que a regra será adotada", mas anunciou que estuda diferentes maneiras de fazer usuários que dividem assinatura pagarem mais pelo serviço.

Esse aumento da cobrança deve estar relacionado com a perda de espaço da Netflix frente a outras plataformas de streaming. Segundo análise da empresa Similarweb, em abril a empresa perdeu 1,7 milhão de assinaturas. Em maio e junho esse número decaiu para 1,6 e 1,3 milhão respectivamente.

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