Enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro tem expectativa de alta de 1,35% em 2018, conforme a última projeção do mercado financeiro, o setor de
Redação Publicado em 27/09/2018, às 00h00 - Atualizado às 15h39
Enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro tem expectativa de alta de 1,35% em 2018, conforme a última projeção do mercado financeiro, o setor de franquias prevê expansão de 8% em seu faturamento e de 3% em número de unidades. É o que apontam as estimativas da Associação Brasileira de Franchising (ABF), que promove, a partir desta quinta-feira (27), a 12ª edição da Expo Franchising no Rio.
Segundo a ABF, o franchising brasileiro responde por 2,4% do PIB e emprega diretamente mais de 1,2 milhão de trabalhadores. Com cerca de 2,8 mil marcas franqueadoras e mais de 140 mil unidades franqueadas espalhadas por todo o país, o setor registra um faturamento anual na casa de R$ 160 bilhões.
Em meio à crise econômica, o mercado de franquias tem mostrado desempenho superior ao dos setores de comércio e serviços no país. Até junho, o franchising brasileiro havia registrado aumento de 7,4% em sua receita no acumulado dos últimos 12 meses. No mesmo período, o comércio varejista viu sua receita aumentar em 3,3%, enquanto o setor de serviços registrou retração de 1,2%, segundos dados do IBGE.
Para a ABF, o desempenho do setor diante do cenário de incertezas econômica e política do país se deve ao empenho das redes em diversificar formatos e produtos para atrair novos investidores. A principal aposta do mercado tem sido as microfranquias, modelos de negócios compactos que exigem espaço pequeno e que demandam investimento de até R$ 90 mil e são voltadas para quem quer começar a empreender.
A empresária Simone Carreira, de 47 anos, que há três anos ingressou no mercado de franquias, confirma as boas expectativas do setor. Demitida de um cargo executivo após 20 anos na mesma empresa, ela viu no modelo de microfranquia a oportunidade de se reinventar profissionalmente. “Já estou na segunda unidade e já pensando em abrir a terceira”, conta.
Simone revela que sempre teve vontade de empreender, mas o emprego estável e uma carreira sólido como executiva aquietaram seu desejo. O desemprego foi a oportunidade para ela tocar o próprio negócio. “Não queria começar do zero em outra empresa. Comecei a estudar e vi que franquia era uma boa opção. É legal, porque é um modelo já testado”, diz.
Depois de muito pesquisar o mercado, ela decidiu investir numa franquia voltado ao setor de serviços de limpeza – uma empresa que agencia diaristas e mensalistas. “Identifiquei que era um mercado em expansão. Era um investimento dentro do que eu podia assumir e nos primeiros seis meses eu já tinha recuperado”, destaca.
“Estou realmente bem satisfeita, tanto em termos financeiros quanto em qualidade de vida. Existe o estresse, claro, eu não tenho salário garantido no final do mês, mas tem valido a pena”, diz.
Com foco nos novos empreendedores, a ABF espera atrair cerca de 20 mil pessoas na 12ª edição feira que realiza no Rio de Janeiro até o próximo sábado (29). Mais de 100 marcas estarão presentes no evento, que acontece no Riocentro.
Na quinta e na sexta-feira, a feira funcionará das 12h às 20h. No sábado, começa mais cedo, às 10h. Os ingressos custam R$ 55.
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