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Famílias montam barracos próximo a complexo de viadutos em Rio Preto

Depois da formação de uma favela em um terreno no bairro Vila Itália, mais uma favela está se formando em São José do Rio Preto (SP). Pelo menos nove famílias

Famílias montam barracos próximo a complexo de viadutos em Rio Preto
Famílias montam barracos próximo a complexo de viadutos em Rio Preto

Redação Publicado em 16/08/2016, às 00h00 - Atualizado às 16h51


Pelo menos 30 pessoas estão morando no local, próximo à região norte.
Prefeitura diz que vai pedir a reintegração de posse do terreno.

Depois da formação de uma favela em um terreno no bairro Vila Itália, mais uma favela está se formando em São José do Rio Preto (SP). Pelo menos nove famílias estão morando embaixo de viadutos, sem as mínimas condições. Muitas famílias com crianças.

Os barracos foram construídos ao lado de um complexo de viadutos, que dá acesso à região norte da cidade. O servente de pedreiro Marciano Oliveira de Santos diz que não conseguiu pagar o aluguel e foi despejado. “O dono do imóvel pediu a casa, dois meses de aluguel atraso, estou desempregado e não tinha para onde ir”, afirma Marciano.

O pintor Fernando Aparecido da Silva conta que vive o mesmo problema. “Morava no São Francisco de aluguel e como estava parado de serviço, atrasado o aluguel e a gente acabou sendo despejado”, afirma Fernando.

Os barracos começaram a ser montados no fim de semana e são pelo menos 30 pessoas, entre elas, várias crianças. O servente de pedreiro Edvaldo Silva se mudou com a família toda. “Está morando eu, minha filha e minha mãe, estou desempregado e estou fazendo um barraco aqui para nós”, diz.

Sobre a invasão de área pública, a prefeitura informa que um governo que construiu 10 mil moradias não pode ser chamado de omisso na área da habitação. A nota diz que a ocupação se trata de um movimento político e será tratado politicamente. A Procuradoria Geral do Município vai solicitar a reintegração de posse.

Sobre a presença de crianças neste local, o juiz da Infância e Juventude Evandro Pelarin disse que vai acionar os agentes da infância de juventude e os conselheiros tutelares que devem fazer um levantamento sobre a situação desses menores.

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