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Falta de concursos pode afetar pesquisas, diz ministro Marcos Pontes

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, disse  que a falta de concursos públicos pode comprometer a produção de pesquisas no país. A

Falta de concursos pode afetar pesquisas, diz ministro Marcos Pontes
Falta de concursos pode afetar pesquisas, diz ministro Marcos Pontes

Redação Publicado em 07/10/2021, às 00h00 - Atualizado às 09h01


A declaração foi feita durante audiência na Câmara nesta quarta-feira

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, disse  que a falta de concursos públicos pode comprometer a produção de pesquisas no país. A afirmação foi feita durante audiência pública na Câmara dos Deputados, após parlamentares cobrarem, do ministro, uma “defesa mais incisiva” do setor.Falta de concursos pode afetar pesquisas, diz ministro Marcos PontesFalta de concursos pode afetar pesquisas, diz ministro Marcos Pontes

Segundo Pontes, o maior problema de sua pasta é a falta de pessoal. Em segundo lugar estaria a falta de orçamento. “A gente não tem concurso público. Não consigo repor pesquisadores. Tem o Instituto Nacional da Mata Atlântica, que tem 14 pesquisadores e metade pode aposentar. Se eles aposentarem, eu fecho o instituto, o que eu vou fazer?”, disse o ministro.

Ao iniciar a apresentação, Pontes apresentou aspectos considerados essenciais para o desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovações no país. Ele lembrou que esta é ferramenta “essencial” para o desenvolvimento econômico e social de qualquer país, e que são exatamente essas as áreas que diferenciam aqueles que estão em estágio mais avançado. O ministro descreveu áreas de atuação e diretrizes de sua pasta, focadas desde o cenário encontrado em 2019, quando assumiu o cargo, e descreveu estruturas e estratégias adotadas em projetos e programas.

Segundo o ministro, o orçamento previsto na proposta de lei orçamentária não é suficiente para o custeio normal do ministério. “Nosso orçamento discricionário, este ano, é R$ 2,6 bilhões, sendo que R$ 1 bilhão ficará nas bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), o que é essencial. Portanto não podemos mexer. Sobra R$ 1,6 bilhão. Considerando o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, o que estava no orçamento gira em torno de R$ 600 milhões”, disse.

“Fica então R$ 1 bilhão, para o qual temos 27 unidades vinculadas. Dá, grosso modo, R$ 30 ou 40 milhões por unidade. E tem ainda unidades como o programa espacial, como o programa nuclear, que precisam de muito mais do que isso”, completou o ministro.

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Agência Brasil

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