O dólar opera em queda nesta sexta-feira (5), repercutindo as últimas pesquisas eleitorais e após a divulgação dos dados do mercado de trabalho dos EUA.
Redação Publicado em 05/10/2018, às 00h00 - Atualizado às 10h45
O dólar opera em queda nesta sexta-feira (5), repercutindo as últimas pesquisas eleitorais e após a divulgação dos dados do mercado de trabalho dos EUA.
Às 10h36, a moeda norte-americana caía 0,43%, vendida a R$ 3,8761
Na mínima, o dólar atingiu R$ 3,84. Na máxima, chegou a R$ 3,8770.
A criação de vagas de trabalho nos Estados Unidos desacelerou com força em setembro, com a queda nos setores de restaurantes e varejo, mas a taxa de desemprego caiu para perto da mínima de 49 anos de 3,7%, indicando um aperto adicional nas condições do mercado de trabalho.
O relatório mensal de emprego também mostrou aumento constante dos salários, sugerindo pressões inflacionárias moderadas, o que pode aliviar as preocupações com o superaquecimento da economia e manter o Federal Reserve (BC dos EUA) na trajetória de aumentos graduais da taxa de juros.
O Banco Central realiza nesta sessão leilão de até 7,7 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de novembro, no total de US$ 8,027 bilhões. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.
No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 0,19%, vendida a R$ 3,8939. No ano, até a véspera, a moeda acumula alta de 17,5%, e no mês, queda de 3,5%.
Assim, o dólar interrompeu uma sequência de três quedas e subiu pela primeira vez em outubro, num leve movimento de correção influenciado pela fraqueza das divisas emergentes no exterior e ainda com uma pausa na euforia com o cenário eleitoral após a pesquisa Ibope.
A projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2018 caiu de R$ 3,90 para R$ 3,89 por dólar, segundo o boletim Focus do Banco Central divulgado na segunda. Para o fechamento de 2019, avançou de R$ 3,80 para R$ 3,83 por dólar.
Desde agosto, o dólar vinha se mantendo acima de R$ 4, em meio a incertezas sobre o cenário eleitoral e também ao cenário externo mais turbulento, o que faz aumentar a procura por proteção em dólar.
A expectativa de que a cautela iria predominar nos mercados antes do primeiro turno foi substituída por ajuste de posições nos últimos pregões, em meio a novas pesquisas eleitorais e especulações sobre o desfecho das eleições.
O mercado prefere candidatos com viés mais reformista e entende que aqueles com viés mais à esquerda não se enquadram nesse perfil.
As flutuações atuais ocorrem principalmente conforme cresce a procura pelo dólar ou oferta: se os investidores veem um futuro mais incerto ou arriscado, buscam comprar dólares como um investimento considerado seguro. E quanto mais interessados no dólar, mais caro ele fica.
Outro fator que pressiona o câmbio é a elevação das taxas básicas de juros nas economias avançadas como Estados Unidos e União Europeia, o que incentiva a retirada de dólares dos países emergentes. O mercado tem monitorado ainda a guerra comercial entre Estados Unidos e seus parceiros comerciais e a crise em países como Argentina e Turquia.
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