Poeta se solidificou como uma figura central na poesia brasileira contemporânea
William Oliveira Publicado em 27/09/2024, às 09h23
Nesta quinta-feira (26), o Brasil perdeu um de seus maiores expoentes da poesia contemporânea, Armando Freitas Filho, aos 84 anos, no Rio de Janeiro, em decorrência de complicações da Covid-19. A morte foi confirmada pela viúva Cristina Barros Barreto, em entrevista ao G1.
"Nós estamos muito sentidos, mas a poesia dele é que fica", afirmou Cristina.
A notícia de seu falecimento repercutiu amplamente nas redes sociais, onde a Companhia das Letras expressou suas condolências a familiares, amigos e leitores do poeta. A editora anunciou ainda que lançará em breve "Respiro", o último livro de Armando Freitas Filho.
Alice Sant’Anna, poeta e editora na Companhia das Letras, destacou a importância de Armando para a literatura brasileira.
"Armando era um dos maiores poetas brasileiros em atividade. Sua poesia fala sobre o amor, a morte, a casa, o ofício de escrever, o Rio de Janeiro. Seu legado é gigantesco e continua vivo em cada poema seu", afirmou Sant’Anna
Vida e obra
Nascido no Rio de Janeiro em 1940, Armando deixou um legado literário impressionante, marcado por obras como "Palavra" (1963), "À mão livre" (1979), "34" (1985), "Raro mar" (2006) e "Rol" (2016).
Ao longo de sua prolífica carreira, Armando recebeu importantes prêmios literários, incluindo o Jabuti, o Biblioteca Nacional, a Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) e o Prêmio Rio. Sua obra é celebrada por abordar temas universais como amor, morte, cotidiano e a cidade do Rio de Janeiro.
Sua trajetória solidifica sua posição como uma figura central na poesia brasileira contemporânea. Seu trabalho continuará a inspirar futuras gerações de leitores e escritores.
Nota da Companhia das Letras
"A Companhia das Letras lamenta profundamente a morte do poeta Armando Freitas Filho.
Nascido no Rio de Janeiro, em 1940, Armando é autor de uma vasta obra. Durante sua trajetória literária, recebeu diversos prêmios, como Jabuti, Biblioteca Nacional, APCA e Prêmio Rio. Sua obra poética inclui “Palavra” (1963), “À mão livre” (1979), “3×4” (1985), “Raro mar” (2006), “Rol” (2016), entre outros.
“Respiro”, seu último livro, será publicado pela Companhia das Letras em breve.
“Armando era um dos maiores poetas brasileiros em atividade. Sua poesia fala sobre o amor, a morte, a casa, o ofício de escrever, o Rio de Janeiro. Seu legado é gigantesco e continua vivo em cada poema seu”, diz Alice Sant’Anna, poeta e editora de Armando na Companhia das Letras.
A editora se solidariza com leitores, familiares e amigos"
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