Projetos da Prefeitura de SP para transformar em ‘boulevard’ duas travessas da Avenida Paulista foram publicados no Diário Oficial nos últimos dias, mas onda de assaltos assusta frequentadores. Polícia afirma que reforçou policiamento na região
Redação Publicado em 07/06/2022, às 00h00 - Atualizado às 09h23
Duas propostas devem mudar a cara da Avenida Paulista, na região central de São Paulo, nos próximos meses. Os projetos, que querem transformar duas travessas da via em “boulevards” para pedestres, surgiram em um período de aumento da criminalidade na avenida.
A Prefeitura de São Paulo publicou, no último mês, dois editais de requalificação para a região: um para a Rua Leôncio de Carvalho, no Paraíso, entre os prédios do Itaú Cultural e do Sesc Av. Paulista; e outro para o entorno da Alameda Rio Claro, na Bela Vista, nos arredores do novo empreendimento Cidade Matarazzo.
A ideia é que as duas ruas tenham trechos exclusivos para pedestres, recebam novo mobiliário urbano, e se transformem em espaços de convivência.
No entanto, os editais surgiram em um período de aumento na criminalidade da região. Segundo uma pesquisa do Departamento de Pesquisas em Economia do Crime (Depec), da faculdade Fecap, a Avenida Paulista é a rua com mais furtos de celulares na cidade.
Os dados mostram ainda que os roubos desses aparelhos aumentaram 250% na região neste ano, em comparação com o ano passado. A onda de assaltos, muitas vezes com abordagens violentas, assusta os frequentadores da avenida, que reúne escritórios, comércios e diversas atrações turísticas (veja as principais no mapa abaixo).
Além disso, a criação dos editais não quer dizer que os projetos vão sair do papel em breve. No caso da proposta da Bela Vista, uma das entidades interessadas no chamamento público da prefeitura já pediu – e conseguiu, na última segunda-feira (30), – a impugnação do certame, o que pode atrasar as entregas.
Enquanto as mudanças não começam, os visitantes da avenida mais famosa da cidade relatam uma perene sensação de insegurança, e dizem que as reformas precisam ser acompanhadas de melhorias na segurança pública.
“Não vai adiantar nada uma praça nova se não tiver uma base policial junto. Vai virar um novo ponto de assaltantes”, disse a advogada Paloma Oliveira, de 29 anos.
Paloma trabalha na região e já viu três colegas de escritório serem furtados na esquina da Rua Leôncio de Carvalho com a Avenida Paulista.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) declarou que aumentou o policiamento em toda a cidade e que, na região da Paulista, “realiza operações específicas nos locais de maior incidência criminal” (veja a nota completa abaixo).
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