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COLUNA

Enquanto Israel se defende do Irã, o PT e o PSOL se reúnem com o embaixador iraniano

E você, já aderiu ao Programa: “Meu bunker, minha vida?” Corre que ainda dá tempo!

PT e o PSOL se reúnem com o embaixador iraniano - Imagem: Divulgação / Embaixada do Irã
PT e o PSOL se reúnem com o embaixador iraniano - Imagem: Divulgação / Embaixada do Irã
Agenor Duque

por Agenor Duque

Publicado em 19/04/2024, às 08h41


Nos últimos meses, uma série de eventos tem marcado o embate entre Israel e o Irã, evidenciando uma escalada de violência que coloca em risco não apenas a estabilidade regional, mas também a segurança global. Desde o ataque perpetrado pelo regime iraniano em 7 de outubro do ano passado, até os recentes ataques diretos contra Israel, é inegável o papel desestabilizador e perigoso desempenhado pelo Irã e seus tentáculos terroristas.

Nesta sexta-feira (19/04), Israel lançou mísseis contra alvos no Irã em retaliação ao ataque iraniano registrado no último sábado (13/04), quando mais de 300 drones e mísseis foram lançados contra seu território, felizmente com interceptação de 99% deles, evitando assim, inúmeras mortes da população civil israelense.

O Irã, conhecido por financiar e coordenar grupos terroristas como Hezbollah, Houthis e Hamas (aquele que troca afagos com Lula!) não hesitou ao lançar as centenas de drones e mísseis contra Israel. Este episódio, que representou a primeira investida direta do Irã contra Israel, despertou a indignação e a condenação de diversas nações democráticas, enquanto o Brasil sob o (des)governo Lula, vergonhosamente, se abstém de denunciar o ataque iraniano, evidenciando uma posição complacente e cúmplice diante do terrorismo. Inclusive, esta semana o embaixador do Irã se reuniu com representantes do PT e PSOL. Coincidência, não?

É necessário compreender a importância da defesa da soberania de Israel diante desses ataques. Israel, há séculos, tem sido alvo do ódio e da violência promovidos por grupos terroristas financiados pelo Irã e seus aliados. O antissemitismo arraigado no regime iraniano, que nega o direito à existência de Israel e prega abertamente sua destruição, revela uma ameaça existencial para o povo judeu e para a estabilidade da região.

Diante disso, a defesa de Israel não é apenas legítima, mas também necessária para proteger seu Estado, seu povo e sua história milenar. As forças de defesa de Israel, notoriamente preparadas e eficientes, desempenham um papel fundamental na contenção das ameaças terroristas e na preservação da paz na região. O apoio dos Estados Unidos e de outras nações democráticas é fundamental nesse contexto, fortalecendo a capacidade de Israel de resistir aos ataques de seus inimigos.

O que podemos esperar desse conflito daqui em diante? A resposta é incerta, mas uma coisa é certa: o terrorismo, os totalitarismos e o antissemitismo representam uma grave ameaça não apenas para Israel, mas para todo o mundo civilizado. A vingança cega e o ódio irracional promovidos pelo Irã e seus aliados devem ser confrontados com determinação e firmeza e é extremamente importante que as nações democráticas se unam em solidariedade a Israel e adotem uma postura firme contra o terrorismo e o antissemitismo.

A defesa de Israel é também uma questão de segurança global e esperamos que a (des)Organização das Nações (des)Unidas (ONU), desperte para isso. O ataque do Irã contra Israel não pode ser tolerado nem justificado sob qualquer pretexto e Israel tem todo o direito de revidar, sim senhores! É necessário que sejam aplicadas sanções rigorosas contra o regime iraniano e seus aliados terroristas, a fim de desmantelar suas redes de financiamento e impedir novos ataques, defendendo os valores da liberdade, da justiça e da dignidade humana, portanto, Israel merece todo o apoio e solidariedade da comunidade internacional. O destino de Israel e do povo judeu está intrinsecamente ligado ao destino da civilização ocidental como um todo.

Quando vamos aprender com os erros do passado para não repetir as tragédias que marcaram a história da humanidade? Quando iremos unir nossas vozes em defesa da paz e da segurança, rejeitando o terrorismo e o extremismo em todas as suas formas?

Não podemos permitir que o ódio e a intolerância prevaleçam, precisamos erguer nossa voz em defesa da vida, da liberdade e da dignidade de todos os povos, em todas as partes do mundo. Podemos começar pelo que está ao nosso alcance, não votando em políticos que possuem alianças ou vínculos de qualquer natureza com líderes totalitários ou que sejam simpatizantes a grupos terroristas de qualquer parte do mundo. Senão, logo seremos os próximos a ter que construir bunkers para esconder-nos junto a nossos filhos e enterrar nossas Bíblias em buracos na terra. Pensem nisso.

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