por Agenor Duque
Publicado em 19/10/2023, às 05h55
O Hospital Al-Ahly Arab foi atingido por foguete lançado por membros da organização terrorista Jihad Islâmica nesta terça-feira (17). Não há consenso a respeito do número de mortos, mas, segundo o Ministério da Saúde local, órgão comandado pelos Hamas, pode chegar a, pelo menos, 500 civis mortos além de muitos feridos e possíveis vítimas sob os escombros. A maioria das vítimas são mulheres e crianças, que foram levados para o Complexo Médico Al-Shifa. Além das perdas humanas, a unidade hospitalar que funcionava sob a administração da Igreja Anglicana, servia de abrigo a civis que não tinham onde dormir.
Apesar da tentativa de entidades, partidos políticos e autoridades de Gaza e vários países de apressadamente responsabilizarem Israel pelo ataque, sem qualquer prova, a explosão foi atribuída à Jihad Islâmica, grupo terrorista ligado ao Hamas. Culpar Israel pelo ataque é seguir a narrativa do Hamas. Do outro lado, em posicionamento oposto, Israel aguardou a finalização das investigações que concluíram com a inocência de Israel em relação ao lançamento do foguete e a confirmação da Jihad Islâmica como autora do disparo. As Forças de Defesa de Israel (FDI) publicaram um vídeo que mostra o foguete sendo disparado em direção a Israel, mas perdendo altitude de forma repentina devido a uma falha de ignição ― o que se confirmou posteriormente ― e, em seguida, é possível ver a explosão que atingiu em cheio o hospital.
O ataque aéreo fracassado foi captado por cinegrafistas e mostra o momento exato quando o projétil atinge o hospital; as imagens foram transmitidas ao vivo por árabes no canal Al-Jazeera. Apesar das especulações da mídia mundial, uns atribuindo o ataque a Israel, outros responsabilizando a Jihad Islâmica, em um áudio de conversa entre membros do Hamas sobre o ocorrido, os terroristas admitem que os estilhaços do míssil “são peças locais, e não estilhaços israelenses”.
O ataque a hospitais é considerado sério crime de guerra; quem sobreviveu à explosão relata o terror que vivenciou e afirma que, na noite do ataque, cerca de 2 mil pessoas estavam refugiadas nas dependências do hospital.
O porta-voz militar de Israel, Daniel Hagari, afirmou que nenhum dos ataques de seu país ― por terra, mar ou ar ― atingiram o hospital ou ocorreram em horário próximo ao da explosão no hospital, e forneceu informações de radar, imagens e gravação de militares na região de Gaza que provam a inocência israelita. Especialistas norte-americanos analisaram as “imagens aéreas e comunicações interceptadas” e concluíram que o lançamento do foguete que explodiu no Hospital não foi disparado por Israel, confirmou uma nota da Casa Branca nesta quarta-feira (18) que afirma: “À medida que continuamos coletando informações, nossa avaliação atual, com base na análise de imagens aéreas, comunicações interceptadas e informações de acesso público, é que Israel não é responsável pela explosão no hospital de Gaza ocorrida ontem”.
Para os terroristas do Hamas, a população de Gaza é instrumento para alcançar seus objetivos, ao contrário de Israel que é a única nação que avisa com antecedência sobre os ataques que fará, em tempo de a população proteger-se. Assim, dados os fatos, todos que acusaram Israel, ecoando as falsas alegações do Hamas, são dignos de reprovação, já que se trata de afirmações não comprovadas e perigosas.
Que Deus guarde Israel.
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