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COLUNA

Afinal, de quem é a responsabilidade pela morte de Cleriston Pereira?

Cleriston Pereira - Imagem: Divulgação
Cleriston Pereira - Imagem: Divulgação
Agenor Duque

por Agenor Duque

Publicado em 25/11/2023, às 08h55


Em uma incisiva exposição no Congresso Federal, o deputado Nikolas Ferreira trouxe à tona a trágica história de Cleriston Pereira da Cunha, ou “Clezão”, que perdeu a vida no presídio da “Papuda” por conta da negligência jurídica do Ministro Alexandre de Moraes. Esse cidadão comum, pai de família, encontrou seu destino trágico quando decidiu participar de uma manifestação pacífica, mas que, infelizmente, foi infiltrada por vândalos de esquerda. Sua prisão, mesmo com problemas cardíacos evidentes, revela a desumanidade e injustiça com que são tratados todos aqueles que ousam se opor ou enfrentar o nefasto projeto de poder da esquerda no Brasil.

O parlamentar destacou a ausência de comoção da esquerda e da mídia diante da morte de Cleriston, evidenciando um genocídio cultural onde toda oposição política e ideológica é desumanizada. Mas o discurso de Nikolas vai além de uma questão ideológica. É um apelo à empatia e à justiça, buscando a intervenção das autoridades para corrigir a negligência jurídica de Moraes. O jovem e destemido deputado encerrou suas palavras com a esperança de que a justiça seja feita e reiterou a importância de agirmos corretamente, independentemente das consequências pessoais, conclamando as instituições democráticas à responsabilidade para que o ministro seja destituído de sua cadeira no STF, já que, segundo o Código Penal, em seu artigo 135 “Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo, à pessoa inválida ou ferida, ou em grave e iminente perigo, pena detenção de 1 a 6 meses ou multa” e em seu parágrafo único, “a pena é triplicada se ela resulta em morte”; além disso, no artigo 136 está declarado que “Expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilância, quer abusando de meios de correção ou disciplina, se isso resulta em morte, a pena é de reclusão de 4 a 12 anos”.

Por outro lado, o Senador Magno Malta, em um inflamado discurso no Senado Federal, trouxe à tona a falta do devido processo legal, as condições precárias e a negligência médica enfrentada por Cleriston e por outros patriotas presos no fatídico 08 de janeiro. O experiente senador, com sua característica postura firme e sem temor diante das pressões políticas, denunciou as condições desumanas na prisão onde Cleriston estava, inclusive a presença de larvas e cacos de vidro na alimentação dos presos que participaram do 08 de janeiro.

Malta questionou a eficácia das comissões de direitos humanos do Senado e da Câmara, que não tomaram medidas efetivas para evitar as violações ocorridas na "Papuda". Ele também enfatizou a inação do STF em relação ao pedido em favor de Clezão, comparando essa situação com casos em que políticos condenados por crimes de colarinho branco receberam tratamento diferenciado. O senador concluiu seu discurso alertando para a responsabilidade do Senado e do STF diante dessa tragédia e instando o Senado como instituição a agir imediatamente em prol da integridade do sistema judiciário e dos direitos fundamentais dos cidadãos.

Ambos os parlamentares, Nikolas e Magno, convergem em suas críticas à injustiça sofrida por Cleriston. Seus discursos revelam não apenas a falência do sistema judiciário brasileiro, mas também a desumanidade e a falta de compaixão daqueles que detêm o poder. O trágico destino de Cleriston Pereira da Cunha expõe as entranhas de uma máquina que, longe de garantir direitos fundamentais, perpetua a injustiça e a negligência. Diante da indiferença da esquerda e da mídia, esses parlamentares cristãos e destemidos, erguem suas vozes em prol da verdade, da empatia e, acima de tudo, da justiça. Enquanto apelam às autoridades terrenas, suas palavras ressoam como um clamor por uma justiça superior, aquela que não pode ser corrompida por agendas políticas ou interesses sombrios. Que a justiça divina, justa e incorruptível, prevaleça sobre a injustiça dos poderosos que governam, iluminando os caminhos do Brasil rumo a um futuro em que a verdade e a compaixão sejam alicerces inabaláveis.

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