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À moda “Cada um com sua ‘verdade’”: Não para cima de nós, né, Brasil!

Nikolas Ferreira e Duda Salabert - Imagem: Reprodução | Rodney Costa / O Tempo
Nikolas Ferreira e Duda Salabert - Imagem: Reprodução | Rodney Costa / O Tempo
Agenor Duque

por Agenor Duque

Publicado em 07/12/2023, às 06h41


As redes sociais estão repletas de vídeos com conteúdos e imagens que são difíceis de acreditar que sejam reais, mas são. Algumas cenas mostram os transespécies (também denominados otherkin ou therians), termo utilizado para definir pessoas que se identificam com animais, quer seja espiritual (seja lá o que isso signifique) ou fisiologicamente.Dentre os vídeos mais vistos, comentados e compartilhados estão o de uma moça, com máscara de suíno, despejando terra no chão do seu banheiro e rolando sobre a superfície suja, e outro de um grupo de pessoas latindo e uivando uns para os outros em um encontro da categoria de indivíduos que se identificam como cães. Há ainda adultos que se identificam como crianças, incluindo as de sexo oposto.

Esses são apenas alguns exemplos do que acontece em vários lugares do mundo e que representa bem o tipo de coisa que a ala militando LGBTQIA+, as feministas e a esquerda querem que a sociedade engula a seco, e quem ousar pensar diferentemente será criminalizado por isso, o que revela que a situação é bem mais complicada do que parece.

Vivemos dias em que está difícil viver, em que se tem de explicar o óbvio repetidas vezes, dias em que tudo é considerado homofobia, transfobia e tantas outras “fobias”. A situação está tão complicada que se alguém disser que o outro é bonito/a, mas a pessoa se identificar como feio/a, o primeiro pode ser processado. Parece extremo, mas é a mais pura realidade. É isso que tem acontecido frequentemente e aconteceu mais recentemente, há pouco mais de 24 horas, com o deputado federal Nikolas Ferreira, que foi processado e condenado por suposta transfobia, ao utilizar pronome “ele” referindo-se à Duda Salabert, deputada e mulher translésbica (como Salabert de autointitula), e deverá indenizá-la em R$ 30 mil, já que o juiz do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, José Ricardo dos Santos de Freitas Veras, considerou o caso como “grave ofensa” aos direitos de Salabert.

Cada um tem o direito de sentir-se, e consequentemente tornar-se, o quiser, mas o outro teria de ter a mesma liberdade e direito de exercer aquilo em que acredita. Quem quer respeito tem de respeitar; respeito é uma via de mão dupla, ainda que militantes desconheçam essa verdade. Deve haver liberdade para discordar respeitosamente e sem uso de violência de qualquer tipo de comportamento, inclusive o sexual, do outro, mas tem ocorrido de meia dúzia de militantes barulhentos berrarem por seus direitos enquanto violam, agridem e ridicularizam quem com eles não concorda e buscam desconstruir e destruir princípios e valores em vigor por muitos séculos na sociedade. Não se defende, de forma alguma, ofensas e/ou violência a pessoas por quaisquer de suas escolhas, entretanto, discordar é parte do direito de todo cidadão.

O que Salabert, a maioria massacrante dos militantes LGBTQIA+ e a esquerda não entendem é que podem escolher ser o que quiserem no âmbito particular, desde que isso não transborde como imposição à sociedade que, segundo querem, deve aceitar, p. ex., que um homem que se identifique como mulher frequente sanitários femininos, participe de esportes na categoria feminina, etc. E, do jeito em que as coisas estão, logo adultos que se autointitulam crianças farão sexo com crianças e isso não será mais pedofilia. 

O que se pretende com essa militância é o relaxamento, a relativização e a extinção dos princípios e valores judaico-cristãos, a instalação da libertinagem como cultura, a satisfação desenfreada dos desejos mais primitivos, tudo em nome de uma felicidade que nunca será alcançada à parte do que Deus requer.

A sociedade está à beira do precipício, senhoras e senhores. Não se engane, essa retaliação chegará à sua casa, igreja e instituição. É inevitável, por isso não podemos nos calar.

Acorde, Brasil!

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