Marauê Carneiro
Redação Publicado em 16/06/2021, às 00h00 - Atualizado às 07h35
Marauê Carneiro
Caros leitores e eleitores, através dessa coluna, já pontuamos a importância da reforma política, apontamos caminhos, questionamos o sistema, combatemos os privilégios, cobramos os poderes e governantes semnenhum tipo de distinção partidária.
Agora chegou a hora de falar sobre a importância da empatia com vocês.
Percebo que avançamos muito na consciência dos nossos direitos, mas não podemos deixar de evoluirperante aos nossos deveres.
Que os nossos governantes em suas mais variadas esferas retratam a sociedade brasileira, isso não é novidade para ninguém… natural!
Agora o que me preocupa mesmo é o caminho da intolerância nas pessoas, do ódio, de acusações, dos xingamentos e polarização que está se reconstruindo novamente para o processo eleitoral de 2022.
Em um momentode crise e pandemia quenunca foi tão necessária a união, o que presenciamos são desavenças,politicagem, ataques entre amigos e familiarespor pseudos mitos e políticos de estimação.
Vejo pessoas se comportando como torcedores fanáticos de futebol, sabe?Em um país em que os políticos fazem leis parabeneficiar políticos.
Voltandoao passado, a palavra política tem sua origem da palavra grega “polis”. Ela já nasce com o propósito de buscar o consenso para a convivência “pacífica” em comunidade.
Ela se faz necessária justamente porque nem todos os seus membros pensam igual.
Portanto discorde, argumente e principalmente participe. Mas acima de tudo respeite quem pensa diferente de você.
Muito se fala em renovação, porém na última eleição vimos 55% dos deputados federais sendo reeleitos,sem contar aqueles que estão no terceiro ou quarto mandato.
Agora temos as eleições de 2022pela frente, e só depende de nós. Sempre é tempo de mudar e ir adiante com coragem, lutar por aquilo que nos pertence, com afeto, aprendendo com quem está do nosso lado e ouvindo opiniões diversas. Que possamos seguir lutando diariamente pelo cuidado dos nossos sonhos, dos outros e da democracia de todos.
Por isso, pondere a empatia não apenas como uma relação entre indivíduos, mas como uma responsabilidade coletiva que pode contribuir para melhorias na esfera social e política.
Violência se combate com igualdade social!
“Eu posso não concordar com tudo que você disser, mas defenderei até o fim o direito de dizê-lo” (Evelyn Beatrice)
Marauê Carneiro – CEO Kaxola.com
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