A Polícia Federal realiza nesta terça-feira (10) mais uma fase da Operação Lava Jato. São cumpridos 47 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Rio de
Redação Publicado em 10/12/2019, às 00h00 - Atualizado às 14h30
A Polícia Federal realiza nesta terça-feira (10) mais uma fase da Operação Lava Jato. São cumpridos 47 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Distrito Federal expedidos pela 13ª Vara Federal de Curitiba. A 69ª fase investiga pagamentos suspeitos de R$ 132 milhões da Oi para empresas do filho do ex-presidente Lula, Fabio Luis Lula da Silva.
De acordo com denúncia do Ministério Público Federal, tais pagamentos foram realizados sem justificativa econômica plausível enquanto o grupo Oi/Telemar foi beneficiado por diversos atos praticados pelo Governo Federal.
Contratos e notas fiscais colhidas pela operação, além da quebra de sigilo bancário e fiscal que demonstrariam que as empresas do grupo Oi/Telmar contrataram as empresas de Lulinha sem cotação de preços e com pagamentos acima dos valores contratados e praticados no mercado, bem como teriam realizado pagamentos por serviços não executados.
“Entre 2005 e 2016 o grupo Oi/Telemar foi responsável por 74% dos recebimentos da Gamecorp”, afirma o MPF, citando uma das empresas de Lulinha.
Fabio Luis Lula da Silva é sócio de Fernando Bittar, Kalil Bittar e Jonas Suassuna em pelo menos nove empresas. Fernando Bittar e Jonas Suassuna também aparecem como proprietários do sítio de Atibaia , que levou à condenação do ex-presidente Lula a 17 anos, um mês e dez dias de prisão pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região.
De acordo com a Lava Jato , as evidências apontam que os serviços contratados pelo grpo econômico foram contratados em patamares ínfimos ou sequer foram prestados. “O montante dos repasses apurado até o momento chega a R$ 193 milhões, ocorridos entre 2005 e 2016”, afirma a Polícia Federal.
A operação foi batizada d e “Mapa da Mina”, em razão de um arquivo eletrõnico de apresentação financeira interno da empresa encontrado durante a deflagração da 24ª fase da Lava Jato , na qual Lula foi conduzido coercitivamente a depor no aeroporto de Congonhas.
iG
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