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Guia da Superliga Feminina: todos os detalhes do principal torneio de vôlei do país

Se você já está vidrado nos jogo da Superliga Masculina, então prepara esse coração que chegou a vez delas. A Superliga Feminina 2021/2022 estreia nesta

Guia da Superliga Feminina: todos os detalhes do principal torneio de vôlei do país
Guia da Superliga Feminina: todos os detalhes do principal torneio de vôlei do país

Redação Publicado em 28/10/2021, às 00h00 - Atualizado às 09h28


Temporada atual contará com 12 times e terá a presença de público nos ginásios

Se você já está vidrado nos jogo da Superliga Masculina, então prepara esse coração que chegou a vez delas. A Superliga Feminina 2021/2022 estreia nesta quinta-feira com várias estrelas em quadra e um retorno muito especial. Depois de uma temporada no exterior e uma pausa para realizar o sonho de ser mãe, a central bicampeã olímpica Fabiana assinou com o Osasco. No Minas, atual time bicampeão da competição, a novidade está no banco, com a multicampeã Sheilla de assistente técnica. A temporada manterá os protocolos rígidos de saúde, mas já contará com a presença de público.

Minas manteve a base do bicampeonato para a temporada 2021/2022 — Foto: CBV

Minas manteve a base do bicampeonato para a temporada 2021/2022 — Foto: CBV

A partida de estreia será entre Brasília e Maringá, às 17h, no Sesi Taguatinga, na Capital Federal. O SporTV fará uma cobertura campeã da competição na temporada. Serão mais de 200 jogos, entre masculino e feminino, transmitidos ao vivo pelo canal. Na sexta-feira, logo no dia seguinte a estreia da Superliga Feminina, dois jogos poderão ser assistidos pelos fãs do vôlei. Minas e Valinhos, às 18h30, direto da Arena Minas, e Sesi-Bauru e Sesc-Flamengo, às 21h, do Ginásio Panela de Pressão.

FORMATO

A Superliga Feminina contará com 12 equipes: Brasília, Barueri, Curitiba, Fluminense, Maringá, Minas, Osasco, Pinheiros, Praia Clube, Sesc-Flamengo, Sesi-Bauru e Valinhos. As partidas terão início no dia 28 de outubro, com turno e returno. Os oito melhores times da fase de classificação avançam às quartas de final, que serão disputadas em série melhor de três jogos. As semifinais e finais também serão definidas em três partidas. A série decisiva da Superliga Feminina está programada para os dias 22 e 29 de abril e 6 de maio.

PROTOCOLOS

Um acordo entre as equipes que disputam a Superliga Feminina permite que a competição comece com público na maioria das partidas. No momento, apenas Belo Horizonte, onde o Minas realiza seus jogos, não autorizou a presença de público nos eventos esportivos. Porém, o clube mineiro concordou com a liberação de torcedores nas partidas das outras equipes, com a condição de que as suas, como mandante ou visitante, permaneçam com a arquibancada vazia enquanto a restrição na capital for válida. Todas as demais equipes toparam a proposta. A quantidade de público nos jogos da Superliga Feminina que não contarem com a participação do Minas seguirá o menor percentual de liberação entre as cidades-sede (no momento, Uberlândia, com autorização para ocupação de 20% da capacidade do ginásio).

Todos os jogos da Superliga seguirão um rígido protocolo de segurança elaborado pela CBV. Para acesso aos ginásios, o torcedor deverá apresentar comprovação oficial de vacinação plena ou teste negativo realizado até 72 horas antes da partida. Na entrada do ginásio haverá aferição de temperatura corporal e o uso de máscara será obrigatório durante todo o evento. Os clubes têm a responsabilidade de cumprir o protocolo de segurança e as exigências sanitárias de cada município.

Superliga de Vôlei terá protocolos rígidos de saúde durante toda a temporada 2021/2022 — Foto: Bruno Lima/Inter TV Grande Minas

Superliga de Vôlei terá protocolos rígidos de saúde durante toda a temporada 2021/2022 — Foto: Bruno Lima/Inter TV Grande Minas

EQUIPES

  • BRASÍLIA

Depois do oitavo lugar na última temporada, o Brasília quer dar um passo adiante na atual Superliga. Uma prova recente foi o Sul-Americano, disputado nesta semana, na Capital Federal, quando levou o set a mais de 30 pontos contra o Praia Clube – um dos times favoritos ao título da elite do vôlei. Rogério Portela segue no comando da equipe e manteve algumas peças de confiança.

Ficaram no elenco a ponteira Isabela Paquiardi e a versátil Neneca, as opostas Sara Dias e Ariane Tolentino, a líbero Vitória Andrade e as centrais Aline Cristina, Edna Elisa e Geovana Vitória. O Brasília trouxe para a temporada sete reforços, entre elas a experiente levantadora Ana Cristina, a líbero Ju Paes e a central Mimi Sosa, que retornou ao time após passagem pelo San Lorenzo, da Argentina.

“Tivemos bons momentos na edição passada e vamos trabalhar muito, sempre atrás de conquistas importantes para o crescimento na competição”
Rogério Portela, técnico

Brasília durante a apresentação das equipes para a temporada 2021/2022 — Foto: CBV

Brasília durante a apresentação das equipes para a temporada 2021/2022 — Foto: CBV

  • BARUERI

A rotina em Barueri não é apenas de muito treinamento e lapidação de novos talentos. Há cinco anos, desde o surgimento do projeto, o técnico José Roberto Guimarães luta pela manutenção do time. Os ótimos resultados estão escancarados, como as vitórias sobre adversários de maior aporte financeiro, as finais seguidas de Paulista e playoffs da Superliga. Mas a falta de um patrocínio, anualmente, tem levado embora parte da equipe. E o tricampeão olímpico precisa sempre recomeçar. Para a temporada 2021/2022, Barueri perdeu algumas titulares, como a ponteira Mayra para o Sesc-Flamengo, a líbero Nyeme para o Sesi Bauru, além da levantadora Kenya para o Osasco e a oposto Kisy, para o Minas.

Mas há quem tenha decidido ficar pelo trabalho bem feito. A ponteira Karina, de 22 anos e que foi um dos destaques da última temporada da Superliga, optou pela renovação do contrato. Ainda sem um patrocínio fixo, Zé Roberto vai tirar novamente do próprio bolso para pagá-la. Também vão seguir em Barueri as centrais Lorena e Diana, além da levantadora Jacke. Um das contratações feitas pelo time das Chiquititas, como são conhecidas pela torcida, foi da líbero Laís, que defendia o Praia Clube.

“Se trabalharmos bem, podemos jogar de igual para igual contra qualquer time. Que aprendam e evoluam, porque essa é a chance da vida delas”
Zé Roberto, técnico

Barueri logo após a eliminar o Sesi-Bauru nas semifinais do Paulista de Vôlei — Foto: Reprodução

Barueri logo após a eliminar o Sesi-Bauru nas semifinais do Paulista de Vôlei — Foto: Reprodução

  • CURITIBA

Desde que surgiu em 2016, quando conquistou o título da Superliga B e subiu para a elite do vôlei nacional, o Curitiba chegou aos playoffs. Para a temporada 2021/2022, o objetivo não é diferente. A equipe vem com novidades. A central Valeskinha terá dupla função no time. Campeã olímpica e extremamente experiente, vai atuar dentro de quadra e também fará um trabalho de gestão no Curitiba. A jogadora deve encerrar carreira ao final da temporada.

Quem está recomeçando é Ericleia Bodziak, a Filó. Atualmente com 52 anos, a versátil medalhista de bronze em Atlanta 1996 está inscrita pela equipe paranaense. Vinda da liga universitária americana, a levantadora Cali Thompson, de 23 anos, é uma das apostas no elenco. Kely Fraga chegou a assumir o posto de técnica, treinou o time por três semanas, mas deixou o cargo por não conseguir montar uma estrutura confiável para os filhos. O Curitiba ainda não anunciou o substituto. Há seis anos a Superliga não tem uma mulher entre as comandantes.

Tabela de inscrição do Curitiba na CBV com o nome da jogadora Filó — Foto: Reprodução

Tabela de inscrição do Curitiba na CBV com o nome da jogadora Filó — Foto: Reprodução

  • FLUMINENSE

O Fluminense vai disputar a nova temporada da Superliga Feminina com um time completamente reformulado. Sob o comando do técnico Guilherme Schmitz, o Tricolor manteve apenas três jogadoras que disputaram a edição passada e apostou em jovens talentos para retornar aos playoffs da elite do vôlei nacional.

Um dos principais reforços do time, a levantadora Bruna Costa foi trazida do Curitiba após um ótimo desempenho na última Superliga. Ela vai assumir a braçadeira de capitã e, junto com a ponteira Gabi Cândido e a central Lara Nobre, será referência em quadra. O elenco ainda contará com a líbero Lelê, que foi destaque na final do Campeonato Carioca contra o Sesc-Flamengo.

“Escolhemos essas atletas a dedo, montamos um time competitivo, com um estilo de jogo rápido e acredito que faremos uma boa temporada”
Guilherme Schmitz, técnico

Fluminense comemora o vice-campeonato no Campeonato Carioca 2021 — Foto: Reprodução

Fluminense comemora o vice-campeonato no Campeonato Carioca 2021 — Foto: Reprodução

  • MARINGÁ

Pela primeira vez, Maringá vai disputar a Superliga Feminina. Depois de conquistar o título da competição de acesso, o time paranaense vive a expectativa da estreia na elite do vôlei nacional. O elenco montado para a temporada é competitivo, com o objetivo de se manter na competição e posteriormente, buscar uma vaga nos playoffs

Jogadoras experientes como as ponteiras Tanielly Storch e Juliana Odilon, de 37 e 36 anos, respectivamente, vão dividir espaço com jovens talentos como a levantadora Bia Moraes e a meio de rede Paloma Lopes, ambas com 21 anos. O técnico será Adori Junior.

“Sabemos da dificuldade, pela qualidade e investimento das outras equipes, mas também entendemos nosso potencial e vamos surpreender positivamente”
Aldori Junior, técnico

Time de Maringá durante apresentação para a temporada 2021/2022 — Foto: CBV

Time de Maringá durante apresentação para a temporada 2021/2022 — Foto: CBV

  • MINAS

A última temporada foi histórica para o Minas, com a conquista de todos os títulos disputados. Atual bicampeão da Superliga, o clube mineiro manteve a base vitoriosa e renovou com as centrais Júlia Kudiess e Carol Gattaz, que esteve na campanha de prata da seleção nos Jogos de Tóquio, além das levantadoras Pri Heldes e Macris, que também participou das Olimpíadas no Japão. A líbero Leia e a oposta Danielle Cuttino também continuaram no time, assim como as ponteiras Pri Daroit e Luiza Vicente. A meio de rede bicampeã olímpica Thaisa Daher segue como uma das referências no elenco.

Entre as novidades da temporada estão a líbero Júlia, a oposta Kisy, a ponteira Priscila Souza e a ponteira turca Neriman Ozsoy, além da central Rebeca que foi promovida das categorias de base após representar a seleção brasileira no Mundial sub-18. O treinador Nicola Negro vai comandar o Minas pelo terceiro ano seguido e terá como assistente a bicampeã olímpica Sheilla, que está fazendo a transição na carreira.

“Cada temporada tem uma história diferente e vamos enfrentar times muito competitivos, mas vamos trabalhar para construir mais um capítulo campeão”
Nicola Nigro, técnico

Minas durante apresentação do elenco para a temporada 2021/2022 — Foto: Minas Tênis Clube

Minas durante apresentação do elenco para a temporada 2021/2022 — Foto: Minas Tênis Clube

  • OSASCO

A temporada 2021/2022 vai marcar os 25 anos do Osasco na elite do vôlei brasileiro. O time, que é pentacampeão da Superliga, almeja nada menos do que mais um título para a sua vasta coleção. O elenco está reforçado de nomes de peso, como a ponteira Tifanny e a levantadora Fabíola. Quem está de volta após atuar no vôlei do Japão e dar à luz o filho Asaf é a central bicampeã olímpica Fabiana. Será a primeira vez que ela jogará pela equipe de Osasco.

A líbero Camila Brait, que esteve na campanha da medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio, segue como uma das referências do grupo. A oposta campeã olímpica Tandara, apesar de afastada devido ao caso de doping no Japão, está confirmada no time treinado por Luizomar de Moura. Último nome a ser confirmado na equipe, porém não menos importante, foi o da americana Rachel Adams. A central foi trazida da Turquia, onde defendeu o Aydin na última temporada.

“Não tenho dúvidas de que com esse grupo que montamos estaremos no caminho certo em busca dos melhores resultados e conquistas de títulos”
Luizomar de Moura, técnico

Osasco comemora a conquista do título Paulista — Foto: Reprodução

Osasco comemora a conquista do título Paulista — Foto: Reprodução

  • PINHEIROS

O Pinheiros sempre se destacou pelo trabalho nas categorias de base, revelando novos talentos para o vôlei nacional. Na temporada 2021/2022, o time contará com 53% das jogadoras vindas da base em seu elenco principal. São nove das dezessete atletas vivenciando a fase de transição. A meta para a Superliga é ousado, mas extremamente possível: chegar às quartas de final.

Em contrapartida ao rejuvenescimento da equipe neste ano, 23,1 anos diante de 24,3 da anterior, a estatura média é a mais elevada das cinco últimas temporadas, 1m84 contra 1m82 do último ano. A contratada mais experiente do elenco é a levantadora Carol Leite, de 28 anos, com passagens por Sesi Bauru, Sesc-Flamengo, Rio do Sul e Sesi. O técnico será Reinaldo Bacilieri.

“É um time de garotas talentosas, comprometidas e muito competitiva. Acredito muito que poderemos surpreender positivamente na temporada”
Reinaldo Bacilieri, técnico

Time do Pinheiros contará com 53% das jogadoras vindas da base em seu elenco principal — Foto: Pinheiros

Time do Pinheiros contará com 53% das jogadoras vindas da base em seu elenco principal — Foto: Pinheiros

  • PRAIA CLUBE

O objetivo do Praia Clube para a temporada 2021/2022 é ganhar absolutamente tudo. O caminho já está sendo trilhado. Até agora, o o time de Uberlândia já conquistou o título do Campeonato Mineiro, a SuperCopa e o Sul-Americano. A expectativa para a disputa da Superliga é altíssima. O campeão da edição 2017/2018 manteve no elenco o time-base, composto de nove jogadoras, e trouxe atletas experientes e jovens com enorme potencial. Pela quinta vez consecutiva, o grupo estará sob o comando de Paulo Coco.

Continuam no Praia Clube as centrais Angélica, Jineiry Martínez e Carol, que esteve na campanha da medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio, a ponteira Anne Buijs, a oposta Brayelin Martínez, as levantadoras Claudinha e Lyara, além da líbero Suelen. A central campeã olímpica Walewska jogará a sua última temporada como atleta profissional. Seis novas jogadoras foram contratadas, destaque para a ponteira Tainara, que veio do Osasco.

“Estamos em um momento de construção e nos adaptando a algumas mudanças no elenco. Fizemos uma boa pré-temporada e temos tudo para evoluir a cada dia”
Paulo Coco, técnico

Praia Clube comemora o título da SuperCopa — Foto: Cristiano Andujar

Praia Clube comemora o título da SuperCopa — Foto: Cristiano Andujar

  • SESC-FLAMENGO

Uma nova contratação que já fez justiça ao investimento feito pelo time carioca foi Milena. Grande revelação da última temporada da Superliga, o Sesc-Flamengo buscou a jogadora no Curitiba, e ela correspondeu. Na final do Campeonato Carioca, quando o jogo apertou contra o Fluminense, foi ela quem garantiu o título. Mas o principal reforço do Rubro-Negro para a disputa da competição nacional é a ponteira dominicana Yonkaira Peña.

Bernardinho, que nesta temporada dividirá o trabalho na Gávea com o de técnico da seleção masculina da França, renovou o contrato com nove jogadoras: Juciely, Sabrina, Ariele, Marcelle, Milka, Natinha, Gabiru, Valquíria e Juma. Peças importantes deixaram o elenco, como a oposta Lorenne e a promessa Ana Cristina, que foi jogar no exterior.

“Seguiremos dando duro para que o time consiga deixar o seu melhor em quadra e que isso nos possibilite brigar por títulos”
Bernardinho, técnico

Sesc-Flamengo logo após a conquista do 17º título do Carioca de Vôlei — Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

Sesc-Flamengo logo após a conquista do 17º título do Carioca de Vôlei — Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

  • SESI-BAURU

Depois da quarta colocação na última temporada, o Sesi Bauru espera dar um passo a mais para estar entre os finalistas da Superliga. Com este objetivo, o técnico Rubinho, que vai para o segundo ano no comando do time, manteve algumas jogadoras importantes no elenco bauruense. A campeã olímpica e levantadora Dani Lins segue como capitã, além de referência do grupo. As centrais Adenízia, Mara e Mayhara também tiveram seus contratos renovados.

As novidades são a central Mayany, as ponteiras Sabrina e Odina Aliyeva, a oposto Nia Reed e a líbero Nyeme. A ponteira Drussyla, que teve uma passagem turbulenta pelo Sesc-Flamengo, ganhou uma nova oportunidade no vôlei em Bauru. A jogadora, que sofre com problemas de depressão, vive boa fase, inclusive tendo atuado como titular em jogos do Campeonato Paulista. O Sesi-Bauru foi eliminado pelo Barueri, do técnico Zé Roberto, nas semifinais.

“A equipe que montamos para essa temporada tem um perfil muito equilibrado. Espero alcançarmos os objetivos traçados para a temporada”
Rubinho, técnico

Sesi-Bauru está com um elenco reforçado para chegar à final da Superliga — Foto: Sesi-Bauru

Sesi-Bauru está com um elenco reforçado para chegar à final da Superliga — Foto: Sesi-Bauru

  • VALINHOS

Atual vice-campeão da Superliga B, Valinhos está otimista para a sua participação na elite do vôlei. O elenco passou por uma reformulação para a disputa da temporada 2021/2022. Dez meninas foram contratadas e quatro tiveram seus acordos renovados, assegurando a média de idade de 20 anos e de altura de 1,81m.

Entre os destaques do elenco montado para a Superliga está a ponteiro Duda, convocada para a seleção brasileira sub-23, para a disputa dos Jogos Pan-Americanos Júnior Cali 2021, a central Karyna, de 1,93m, e a experiente meio Paulini, de 30 anos, que estava em São Caetano. A capitã será a ponteira Mayra, relevada pelo Mackenzie.Terceiro colocado no comando de São Caetano na edição 2009/2010, Chicão será o comandante da equipe durante a temporada.

“A expectativa está muito positiva para cumprirmos nossos objetivos. Teremos um elenco jovem, grande parte das meninas nunca disputou uma Superliga”
Jaílson Silva, técnico

Valinhos estará na elite do vôlei após o vice-campeonato na Superliga B — Foto: CBV

Valinhos estará na elite do vôlei após o vice-campeonato na Superliga B — Foto: CBV

CURIOSIDADES

  • Uma assistente de respeito

A bicampeã olímpica Sheilla está atuando como assistente-técnica do Minas. Ela é uma espécie de embaixadora de um projeto do clube mineiro que ajuda na transição de carreira, na passagem do atleta para uma posição fora de quadra. A multicampeã ainda não anunciou oficialmente a aposentadoria do vôlei e também não decidiu o que pretende fazer quando parar: treinadora ou gestão.

– Eu estou muito feliz de ser a pioneira desse programa incrível. Quero trazer minha experiência como atleta de uma vida inteira jogando no mundo todo para ajudar o Minas num programa que só tem a somar no esporte brasileiro. A gente quer que o esporte cresça e o Minas é pioneiro nisso. Estou amando ser a embaixadora – comentou Sheilla.

Sheilla junto com a comissão técnica do Minas — Foto: Minas

Sheilla junto com a comissão técnica do Minas — Foto: Minas

  • #PatrocineOBarueriVolei

O Barueri segue sem um patrocínio fixo. Apesar dos excelentes resultados desde a sua há cinco anos, o técnico José Roberto Guimarães ainda tira dinheiro do próprio bolso para manter todo o time, que no Campeonato Paulista deste ano chegou a mais uma final. Em um desabafo emocionado, o tricampeão olímpico pediu apoio e disse não saber por quanto tempo mais conseguiria manter o projeto.

– A gente precisa de ajuda, a gente precisa de apoio, para não deixar esse projeto morrer. O objetivo é que elas joguem e sejam mulheres empoderadas, mas que também possamos dar oportunidade para que elas sejam mulheres do mundo. O mundo é delas!

Torcedores pedem patrocínio para o time de vôlei comandado por José Roberto Guimarães — Foto: Reprodução/Twitter

Torcedores pedem patrocínio para o time de vôlei comandado por José Roberto Guimarães — Foto: Reprodução/Twitter

Em pouquíssimo tempo, a #PatrocineOBarueriVolei chegou aos assuntos mais comentados de uma das principais redes sociais. Fãs do vôlei chegaram a fazer uma campanha de doação e arrecadaram dinheiro para ajudar o time, que carinhosamente é chamado de “Chiquititas” por ser formado em sua maioria por meninas com idade da base. Zé Roberto aposta em jovens talentos e vê no seu projeto em Barueri uma boa oportunidade de dar uma continuidade ao trabalho da seleção brasileira.

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  • Nunca é tarde para recomeçar

Está lá, em caixas altas e espaçado, nos dados de inscrição da Confederação Brasileira de Vôlei para a temporada 2021/2022 da Superliga Feminina: Ericleia Bodziak. Para quem não lembra do nome e sobrenome, é a Filó. É ela mesma, minha gente, a Filó que conquistou a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Atlanta 1996.

Há mais de uma década sem jogar profissionalmente, ela assinou com o Curitiba. Filó chegou a atuar pelo time de Bernardinho quando este ainda tinha sede no Paraná, mas desde então não entrava em quadra. Agora, aos 52 anos, decidiu voltar ao vôlei. Filó sempre foi marcada pela versatilidade, rodou em quase todas as posições. Com tantas habilidades, nunca é tarde para recomeçar.

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  • Walewska é literalmente das redes

Campeã olímpica e uma das grandes referências do vôlei brasileiro, Walewska vai viver as últimas emoções como atleta profissional na temporada 2021/2022. Aos 41 anos, a meio de rede fará a sua despedida das quadras e já está se jogando nas redes. Confuso? Nem um pouco.

Já visando o pós-carreira, Wal iniciou um projeto nas redes sociais mostrando como é a sua rotina fora das quadras. Vídeos e fotos, sempre com bastante produção, são postados regularmente. Conhecida pela discrição e pela vida extremamente regrada, que garantiu tamanha longevidade em alto nível no vôlei, ela tem deixado os fãs entrarem no seu mundo.

Walewska criou uma página nas redes sociais para o pós-carreira — Foto: Reprodução

Walewska criou uma página nas redes sociais para o pós-carreira — Foto: Reprodução

  • Tudo novo na vida de Fabiana

As novidades são muitas na vida da central Fabiana. Time novo e uma realidade totalmente nova. Depois de jogar por uma temporada no Japão, onde defendeu o Hisamitsu Springs, a bicampeã olímpica Fabiana voltou ao Brasil e deu uma pausa no vôlei para dar à luz o filho Asaf. Agora, com o pequeno no colo, ela vai atuar pela primeira vez com a camisa do Osasco. Ela já teve passagens por times como Minas, Rio de Janeiro, Sesi, Vôlei Futuro e Praia Clube.

– Venho de uma gestação, então, tenho muito trabalho pela frente. Mas estou bastante empolgada e feliz com esse novo começo em uma casa nova. E jogando a Superliga de novo, depois da temporada no Japão.

Fabiana com o filho Asaf a caminho do treino do Osasco — Foto: Reprodução

Fabiana com o filho Asaf a caminho do treino do Osasco — Foto: Reprodução

TABELA

O Grupo Globo acompanhará bem de perto a Superliga de Vôlei 2021/2022. Além de matérias especiais nos programas da TV Globo, o ge terá uma cobertura completa das rodadas. O SporTV vai transmitir mais de 200 jogos ao vivo, entre masculino e feminino. Então, já dá uma olhada na tabela e siga o seu time favorito!

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