O espetáculo oferecido no domingo por Flamengo e Palmeiras no Mané Garrincha revelou quão bom o futebol brasileiro pode ser – mas escolhe não ser. A decisão
Redação Publicado em 12/04/2021, às 00h00 - Atualizado às 11h48
O espetáculo oferecido no domingo por Flamengo e Palmeiras no Mané Garrincha revelou quão bom o futebol brasileiro pode ser – mas escolhe não ser. A decisão da Supercopa também serviu para lembrar quanto futebol nos é sonegado por causa dos campeonatos estaduais.
O que se viu em Brasília deveria ser regra, mas foi festejado como uma exceção. O “mais europeu dos jogos brasileiros”, na definição de Carlos Eduardo Mansur aqui no ge, uma partida que “não deveu nada para os jogos da Champions League”, segundo Juca Kfouri na Folha de S.Paulo.
Não deveria ser assim. Se o calendário fosse mais racional, se os elencos fossem menores, se os processos de trabalho fossem respeitados, jogos como este seriam mais frequentes. É fácil atribuir o alto nível exibido por Flamengo e Palmeiras ao fato de serem os clubes mais ricos do país. É verdade, mas há muito mais.
Nos aproximamos na metade de abril e só agora os times principais desses dois clubes estão entrando em campo. Flamengo e Palmeiras ignoraram o calendário da CBF – que emendou as temporadas 2020 e 2021 e não ofereceu tempo de férias nem pré-temporada.
Então os clubes deram seu jeito e inventaram suas próprias pré-temporadas, enquanto times B entraram em campo pelas competições que não importam.
É um paliativo que funciona por enquanto, mas não resolve o problema mais grave. O Palmeiras terminou a última temporada obrigado a abandonar a disputa do Campeonato Brasileiro, punido pelo próprio sucesso na Copa do Brasil e na Copa Libertadores. Num conceito bem particular de meritocracia, o sistema pune seus próprios protagonistas.
Tal qual o Flamengo em 2019, o Palmeiras chegou ao Mundial de Clubes de 2020 com mais de 70 jogos nas costas. O desempenho de um e outro no Mundial não pode ser comparado, mas os dois sofreram com a exaustão. Esta foi a avaliação feita por Fabinho, volante brasileiro do Liverpool:
– O Flamengo realmente fez um excelente jogo, na prorrogação cansou um pouco mais. Pelo nosso momento e o Flamengo estar no fim de temporada, fez com que estivéssemos melhor.
De volta a 2021: se o calendário fosse um pouco mais normal, o Campeonato Brasileiro ocuparia a maior parte do ano, com jogos aos finais de semana e seria devidamente interrompido nos períodos em que as seleções se reúnem. Os estaduais não sequestrariam o futebol por três meses e a cada domingo teríamos mais jogos como Flamengo x Palmeiras de Brasília.
Semana que vem tem Flamengo x Portuguesa (a do Rio). E tem Palmeiras x Botafogo (o de São Paulo).
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Fonte: GE – Globo Esporte.
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