O ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, conhecido como Dr. Jairinho, virou réu pelos crimes de estupro, lesões corporais e violência doméstica contra uma
Redação Publicado em 18/11/2021, às 00h00 - Atualizado às 07h21
O ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, conhecido como Dr. Jairinho, virou réu pelos crimes de estupro, lesões corporais e violência éstica contra uma ex-namorada. A denúncia apresentada pelo Ministério Público do Rio (MPRJ) no dia foi aceita pelo 3º Juizado de Violência éstica, de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio.
De acordo com a denúncia, o ex-vereador é denunciado pelos crimes de estupro, lesão leve, lesão grave, vias de fato e lesão na modalidade de dano à saúde emocional cometidos contra uma ex-namorada durante o período em que se relacionavam, entre os anos de 2014 e 2020.
“Os fatos tiveram como pressuposto motivação de gênero ou situação de vulnerabilidade decorrente da subjugação ou submissão feminina ocorrida dentro de uma relação íntima, ocasionando violência éstica consubstanciada em opressão contra a mulher”.
Segundo o documento, em outubro de 2015, Jairo drogou a vítima e praticou ato libidinoso, sem seu consentimento. Em dezembro de 2016, o denunciado enfurecido por estar sendo ignorado, cometeu ofensas verbais e agressões físicas com chutes, tendo atingido sua então namorada no pé, o que levou à fratura.
Em 2020, durante um fim de semana de lazer em Mangaratiba, após se irritar com o fato de a vítima não lhe permitir livre acesso a seu celular pessoal, Jairo agrediu a ex-namorada, utilizando-se de golpe popularmente conhecido como “mata leão”, arrastando-a para fora de casa a fim de não chamar atenção e, no jardim, praticou as agressões.
Ainda de acordo com a denúncia, entre novembro de 2014 e outubro de 2020, Dr. Jairinho ameaçou a vítima, promoveu ofensas morais, perseguição e invasão de domicílio em várias oportunidades, “com o firme propósito de promover desequilíbrio emocional da vítima”.
Na ação penal, a Promotoria de Justiça chama a atenção para o fato do ex-vereador Jairinho ostentar histórico de ofensas e agressões, “demostrando não se intimidar com os sucessivos registros de ocorrência policial, apontando ser um autor contumaz especialmente em crimes contra a mulher.
O ex-vereador está preso desde o dia 8 de abril acusado de homicídio triplamente do menino Henry Borel, de 4 anos de idade, filho de outra ex-namorada.
Além da morte de Henry Borel, o ex-vereador foi denunciado pelo Ministério Público Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) em dois casos de torturas de filhos de ex-namoradas e ainda por violência doméstica.
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Agência Brasil.
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