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EUA e aliados vão proibir novos investimentos na Rússia

Medida é tomada após denúncias de crimes de guerra
Os Estados Unidos (EUA) e aliados ocidentais vão impor sanções adicionais ao Kremlin, incluindo a proibição de qualquer novo investimento na Rússia, após denúncias de crimes de guerra na Ucrânia, informou a Casa Branca.
Entre as medidas tomadas estão ampliação de sanções contra instituições financeiras e empresas estatais russas e contra funcionários do governo e familiares, disse a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki.
“A meta é forçá-los a fazer uma escolha. A maior parte do nosso objetivo aqui é esgotar os recursos que [o presidente russo, Vladimir] Putin tem para continuar sua guerra contra a Ucrânia”.
As sanções visam a aumentar o “isolamento” econômico, financeiro e tecnológico da Rússia, como forma de penalização pelos ataques a civis na Ucrânia, afirmou Jen Psaki.
Segundo a porta-voz, as imagens de massacres na cidade de Bucha, nos arredores de Kiev, são apenas “a ponta do iceberg“. Para ela, “provavelmente” as forças russas “também cometeram atrocidades” em outras partes da Ucrânia.
Psaki disse ainda que o governo avalia “medidas adicionais”, acrescentando que o presidente norte-americano Joe Biden não pensa em nenhuma ação militar na Ucrânia.
Também nessa terça-feira, o Departamento do Tesouro norte-americano decidiu bloquear quaisquer pagamentos da dívida do governo russo com dólares americanos, provenientes de contas em instituições financeiras dos EUA, dificultando o cumprimento das obrigações financeiras por parte da Rússia.
Ajuda militar
Os EUA anunciaram ajuda militar adicional à Ucrânia, no valor de US$ 100 milhões, para combater a invasão russa.
Em comunicado, o porta-voz do Pentágono, John Kirby, disse que a medida é para atender à urgente necessidade que a Ucrânia tem por mais sistemas antitanque Javeli. Esses sistemas já foram fornecidos pelos Estados Unidos à Ucrânia e têm sido usados de forma eficaz para defender o país.
A Rússia lançou, em 24 de fevereiro, ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.480 civis, incluindo 165 crianças, e feriu 2.195, entre os quais 266 menores, segundo os mais recentes dados da ONU. A organização alerta para a possibilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.
A guerra já causou número indeterminado de baixas militares e a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, das quais 4,2 milhões para países vizinhos.
Esta é a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). As Nações Unidas estimam que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária.
A invasão russa foi condenada pela comunidade internacional, que respondeu com o envio de armas à Ucrânia e o reforço de sanções econômicas e políticas a Moscou.
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Agência Brasil
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