Rogério Caboclo, suspenso da presidência da CBF até março de 2023 por denúncia de assédio sexual, tentou nesta semana mais uma manobra para voltar a
Redação Publicado em 04/11/2021, às 00h00 - Atualizado às 19h09
Rogério Caboclo, suspenso da presidência da CBF até março de 2023 por denúncia de assédio sexual, tentou nesta semana mais uma manobra para voltar a influenciar na confederação. Ele protocolou na entidade um documento – registrado em cartório – no qual indica para a presidência interina da entidade, durante sua ausência, o vice Antônio Carlos Nunes, o Coronel Nunes.
Menos de um mês antes, no dia 6 de outubro, Caboclo tentou uma manobra semelhante – mas então indicando outro vice-presidente da entidade, Francisco Noveletto. A CBF ignorou as duas tentativas de derrubar Ednaldo Rodrigues, que desde 25 de agosto é o presidente interino da confederação.
O plano de Caboclo também fracassou por causa do estado de saúde de Nunes, de 82 anos. Nesta quarta-feira, o dirigente foi internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo. Exames constataram um problema no coração, e médicos avaliam a necessidade de operá-lo. No final da tarde desta quarta-feira, ele fez um pedido formal de licença médica para a CBF – e enviou um relatório feito pelos médicos que o atenderam no Einstein.
Antes disso, a diretoria já havia ignorado o documento protocolado por Caboclo. Procurada, a CBF informou que “o presidente interino Ednaldo Rodrigues segue exercendo normalmente suas funções”.
E que “Rogério Caboclo está proibido de participar de qualquer atividade relacionada ao futebol por 21 meses, por decisão da Comissão de Ética do Futebol Brasileiro, referendada de forma unânime pela Assembleia Geral, formada pelas 27 Federações Estaduais de Futebol, decisão acolhida pela FIFA e estendida para âmbito mundial”.
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Em comunicado distribuído à imprensa, Caboclo afirma que “a indicação segue o artigo 61 do estatuto da CBF, que diz que é o próprio presidente afastado quem deve escolher seu substituto temporário entre os vice-presidentes da entidade”.
Caboclo está afastado da presidência da CBF desde 6 de junho deste ano, dois dias depois de o ge ter revelado a existência de uma denúncia de assédio sexual feita por uma funcionária contra ele.
Depois disso, outras duas mulheres o denunciaram por assédio moral e assédio sexual. Um diretor da CBF apresentou uma denúncia por assédio moral. Rogério Caboclo nega todas as acusações.
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